BOA SORTE: VOLTE A DIRIGIR!
Em forma de parábola, a historia ensina dez lições a partir do reencontro de dois amigos de infância, Vítor e Davi - um bem-sucedido, outro não -, e a fábula dos cavaleiros Nott, da capa preta , e Sid, da capa branca, que buscam o trevo de quatro folhas que dará sorte ilimitada a quem o tiver.
O texto nos mostra de forma clara e objetiva, todos os "problemas" que nossa mente cria, assim, dificultando a abertura para as oportunidades
que chegam no nosso dia-a-dia e não enxergamos!
As dez regras:
"Primeira regra da Boa Sorte
A sorte não dura muito tempo, pois não depende de você.
A Boa Sorte é criada por você, por isso dura para sempre.
"Segunda regra da Boa sorte
Muitos são os que querem ter a Boa Sorte,
mas poucos decidem buscá-la.
"Terceira regra da Boa Sorte
Se você não tem a Boa Sorte agora,
talvez seja porque está sob circunstâncias de sempre.
para que ela chegue, é conveniente criar novas circunstâncias.
"Quarta regra da Boa Sorte
Preparar as condições favoráveis para a Boa Sorte
não significa buscar somente o benefício para si mesmo.
Criar as condições nas quais outros também ganham, atrai a Boa Sorte.
"Quinta regra da Boa Sorte
Se você deixar para amanhã o trabalho que precisa ser feito, a Boa Sorte talvez nunca chegue.
Criar as condições favoráveis requer dar um primeiro passo.
Faça isso hoje mesmo!
"Sexta regra da Boa Sorte
Às vezes, mesmo que as condições favoráveis estejam aparentemente presentes, a Boa Sorte não chega. Procure nos pequenos detalhes o que
for aparentemente desnecessário... mas imprescindível
"Sétima regra da Boa Sorte
Para quem só acredita no acaso, criar novas condições favoráveis parece absurdo.
Para quem se dedica a criar condições favoráveis, o acaso não é motivo de preocupação.
"Oitava regra da Boa Sorte
Ninguém pode vender a sorte. A Boa Sorte não se compra.
Desconfie dos vendedores da sorte.
"Nona regra da Boa Sorte
Após criar todas as condições favoráveis, tenha paciência, não desista.
Para alcançar a Boa Sorte, tenha confiança.
"Décima regra da Boa Sorte
Para criar a Boa Sorte é preciso preparar as condições favoráveis para
as oportunidades.
As oportunidades, porém, não dependem de sorte ou de acaso: elas estão sempre presentes!
para consultar: livro A BOA SORTE - Celma, Alex Rovira; e
Bes, Fernando Trias de
sexta-feira, 18 de junho de 2010
VOCÊ SOFRE DE AMAXOFOBIA?
A amaxofobia caracteriza-se pelo medo de se encontrar ou viajar dentro de qualquer veículo de transporte, o que implica o movimento. Afeta diferentes modos de viajar e inclui o medo de conduzir.
É evidente que a condução automóvel requer muita prudência por parte do condutor, mas quando o receio toma proporções exageradas, pode desencadear emoções negativas que levam a um tal estado de tensão que prejudica a condução, falando-se, nesse caso, deste tipo de fobia, a qual pode limitar consideravelmente o dia-a-dia do indivíduo.
A amaxofobia pode estar relacionada com a agorafobia, que surge quando a pessoa se encontra em locais ou situações difíceis de escapar ou recorrer a auxílio, o que pode incluir viajar de automóvel.
Em princípio, a amaxofobia afecta mais mulheres do que homens para o que também pode contribuir uma maior facilidade das mulheres admitirem o problema e procurarem ajuda.
Há pessoas que sofrem desta fobia ainda antes de se habilitarem à carta de condução e poderão passar por processos de formação demasiado morosos, com muitas reprovações, em especial, na parte prática.
Há diferentes graus da fobia mais ou menos graves, desde a que não impede o indivíduo de conduzir mas causa limitações consideráveis ou falta de capacidades para a condução, até pessoas que não são sequer capazes de se imaginar ao volante. Na sua forma mais grave, o medo pode ser paralisante e provocar angústia.
No caso de amaxofobia que não impede de conduzir, os condutores podem sentir medo apenas em algumas circunstâncias específicas da condução ou do ambiente rodoviário, tais como, condições climatéricas (condução com chuva ou de noite), tipo de via (condução em vias desconhecidas, em auto-estradas ou na cidade), contingências da via (pontes ou túneis), fluidez do trânsito (demasiado intenso), etc…
As sensações que provoca passam por stress, ansiedade, incluindo angústia, antes e durante a condução, dificuldades de dormir, suor das mãos, tremores, dores de estômago, taquicardia, ideias negativas, irracionais, visualização de acidentes, etc..., o que leva a um acumular de sensações negativas, que fazem com que a pessoa conduza sob tensão e medo.
As causas da amaxofobia são variadas, mas podem destacar-se os acidentes rodoviários, vividos pelo próprio ou presenciados que, mesmo não tendo causado danos físicos ao indivíduo, podem desencadear um trauma susceptível de o limitar na tarefa da condução.
A descoberta das limitações humanas, da responsabilidade mas, ao mesmo tempo, da impossibilidade de controlo de certas situações ao volante, estão na base de sentimentos de insegurança e vulnerabilidade gerados por acidentes.
Também a forma de conduzir dos restantes condutores, ou seja, a inserção no ambiente rodoviário, muitas vezes relacionada com sensação de insegurança, pode provocar tensão que leva a este tipo de fobia.
Podem salientar-se outras causas, tais como:
• Ingestão de álcool em simultâneo com a condução;
• Sensação de falta de aptidão ou capacidades ao volante;
• Sensação de vulnerabilidade física, emocional ou psicológica para levar a cargo a tarefa;
• Baixa auto-estima, por vezes, sob a influência de um familiar dominante que causou ansiedade quanto à tarefa da condução;
• Pouca experiência de condução;
• Peso da responsabilidade de transportar passageiros, particularmente os vulneráveis, tais como crianças, etc...
Tal como na generalidade das fobias, as soluções adaptadas pelos condutores que sofrem de amaxofobia, passam por esquivar-se às circunstâncias que originam os seus medos ou controlar variáveis possíveis de controle, por exemplo, conduzir apenas de dia ou aos fins-de-semana ou apenas com boas condições atmosféricas, utilizar transportes públicos ou boleias, evitar filas ou trânsito congestionado, conduzir apenas em determinados tipos de vias, etc...
Tratamento da amaxofobia e de outras fobias em geral
Um certo nível de amaxofobia existe de forma controlada e consciente em cada um de nós e é até saudável, pois temos de admitir que a condução é uma atividade perigosa (para quem não tem controle interno do veiculo). No entanto, se a nossa mente estiver bem organizada e treinada em relação à ansiedade ou à angústia, o medo acaba por ser dominado frente à necessidade ou vontade de conduzirmos.
Quando, pelo contrário, não é possível ao indivíduo, por si só, dominar o medo, limitando a condução, deve recorrer a uma consulta psicológica da especialidade, já que habitualmente a fobia tem cura.
As pessoas que sofrem de amaxofobia, bem como de outras fobias em geral, são muitas vezes incompreendidas e têm bastante dificuldade em explicar os motivos do que sentem. Também costumam ter relutância em procurar ajuda, pois, por vezes, pensam que mais ninguém tem esse medo ou que o seu problema não tem solução.
A fobia em si não constitui uma perturbação psíquica grave, o problema é que, muitas vezes, surge como um sintoma ou manifestação de uma doença e aí os casos clínicos poderão ser mais complicados e exigir o tratamento da doença em vez dos sintomas.
Se existir um episódio na vida da pessoa que desencadeou a fobia, tal como um acidente de viação, o que é frequente, o tratamento poderá ter efeito rapidamente, pois é conhecida a causa, a qual pode ser trabalhada na mente do sujeito.
A psicoterapia (comportamental) passa por ajudar o paciente a conhecer, verbalizar e reconhecer o absurdo do medo, controlando-o, sem entrar em pânico.
A técnica básica da psicoterapia das fobias em geral consiste em expor gradualmente o paciente à situação que lhe causa medo, de modo a enfraquecê-lo e superá-lo.
No caso da amaxofobia, pode iniciar-se o tratamento com sessões nas quais o paciente apenas inicia a marcha do veículo. No passo seguinte, estimula-se a pessoa a conduzir perto da sua casa. As distâncias dos passeios vão sendo progressivamente aumentadas, até que se sinta segura para conduzir normalmente.
Se a fobia desencadeou uma depressão, dependência de substâncias ou de medicamentos, há que recorrer a tratamentos especializados, para além dos relativos à fobia.
Bibliografia:
James, L. & Nahl, D. (2000). Road Rage and aggressive driving. Prometheus Books.
Pio de Abreu, J. L. (1994). Introdução à psicopatologia compreensiva. Fundação Calouste Gulbenkian.
Site: Zona S – Portal de Educação e Segurança Rodoviár
É evidente que a condução automóvel requer muita prudência por parte do condutor, mas quando o receio toma proporções exageradas, pode desencadear emoções negativas que levam a um tal estado de tensão que prejudica a condução, falando-se, nesse caso, deste tipo de fobia, a qual pode limitar consideravelmente o dia-a-dia do indivíduo.
A amaxofobia pode estar relacionada com a agorafobia, que surge quando a pessoa se encontra em locais ou situações difíceis de escapar ou recorrer a auxílio, o que pode incluir viajar de automóvel.
Em princípio, a amaxofobia afecta mais mulheres do que homens para o que também pode contribuir uma maior facilidade das mulheres admitirem o problema e procurarem ajuda.
Há pessoas que sofrem desta fobia ainda antes de se habilitarem à carta de condução e poderão passar por processos de formação demasiado morosos, com muitas reprovações, em especial, na parte prática.
Há diferentes graus da fobia mais ou menos graves, desde a que não impede o indivíduo de conduzir mas causa limitações consideráveis ou falta de capacidades para a condução, até pessoas que não são sequer capazes de se imaginar ao volante. Na sua forma mais grave, o medo pode ser paralisante e provocar angústia.
No caso de amaxofobia que não impede de conduzir, os condutores podem sentir medo apenas em algumas circunstâncias específicas da condução ou do ambiente rodoviário, tais como, condições climatéricas (condução com chuva ou de noite), tipo de via (condução em vias desconhecidas, em auto-estradas ou na cidade), contingências da via (pontes ou túneis), fluidez do trânsito (demasiado intenso), etc…
As sensações que provoca passam por stress, ansiedade, incluindo angústia, antes e durante a condução, dificuldades de dormir, suor das mãos, tremores, dores de estômago, taquicardia, ideias negativas, irracionais, visualização de acidentes, etc..., o que leva a um acumular de sensações negativas, que fazem com que a pessoa conduza sob tensão e medo.
As causas da amaxofobia são variadas, mas podem destacar-se os acidentes rodoviários, vividos pelo próprio ou presenciados que, mesmo não tendo causado danos físicos ao indivíduo, podem desencadear um trauma susceptível de o limitar na tarefa da condução.
A descoberta das limitações humanas, da responsabilidade mas, ao mesmo tempo, da impossibilidade de controlo de certas situações ao volante, estão na base de sentimentos de insegurança e vulnerabilidade gerados por acidentes.
Também a forma de conduzir dos restantes condutores, ou seja, a inserção no ambiente rodoviário, muitas vezes relacionada com sensação de insegurança, pode provocar tensão que leva a este tipo de fobia.
Podem salientar-se outras causas, tais como:
• Ingestão de álcool em simultâneo com a condução;
• Sensação de falta de aptidão ou capacidades ao volante;
• Sensação de vulnerabilidade física, emocional ou psicológica para levar a cargo a tarefa;
• Baixa auto-estima, por vezes, sob a influência de um familiar dominante que causou ansiedade quanto à tarefa da condução;
• Pouca experiência de condução;
• Peso da responsabilidade de transportar passageiros, particularmente os vulneráveis, tais como crianças, etc...
Tal como na generalidade das fobias, as soluções adaptadas pelos condutores que sofrem de amaxofobia, passam por esquivar-se às circunstâncias que originam os seus medos ou controlar variáveis possíveis de controle, por exemplo, conduzir apenas de dia ou aos fins-de-semana ou apenas com boas condições atmosféricas, utilizar transportes públicos ou boleias, evitar filas ou trânsito congestionado, conduzir apenas em determinados tipos de vias, etc...
Tratamento da amaxofobia e de outras fobias em geral
Um certo nível de amaxofobia existe de forma controlada e consciente em cada um de nós e é até saudável, pois temos de admitir que a condução é uma atividade perigosa (para quem não tem controle interno do veiculo). No entanto, se a nossa mente estiver bem organizada e treinada em relação à ansiedade ou à angústia, o medo acaba por ser dominado frente à necessidade ou vontade de conduzirmos.
Quando, pelo contrário, não é possível ao indivíduo, por si só, dominar o medo, limitando a condução, deve recorrer a uma consulta psicológica da especialidade, já que habitualmente a fobia tem cura.
As pessoas que sofrem de amaxofobia, bem como de outras fobias em geral, são muitas vezes incompreendidas e têm bastante dificuldade em explicar os motivos do que sentem. Também costumam ter relutância em procurar ajuda, pois, por vezes, pensam que mais ninguém tem esse medo ou que o seu problema não tem solução.
A fobia em si não constitui uma perturbação psíquica grave, o problema é que, muitas vezes, surge como um sintoma ou manifestação de uma doença e aí os casos clínicos poderão ser mais complicados e exigir o tratamento da doença em vez dos sintomas.
Se existir um episódio na vida da pessoa que desencadeou a fobia, tal como um acidente de viação, o que é frequente, o tratamento poderá ter efeito rapidamente, pois é conhecida a causa, a qual pode ser trabalhada na mente do sujeito.
A psicoterapia (comportamental) passa por ajudar o paciente a conhecer, verbalizar e reconhecer o absurdo do medo, controlando-o, sem entrar em pânico.
A técnica básica da psicoterapia das fobias em geral consiste em expor gradualmente o paciente à situação que lhe causa medo, de modo a enfraquecê-lo e superá-lo.
No caso da amaxofobia, pode iniciar-se o tratamento com sessões nas quais o paciente apenas inicia a marcha do veículo. No passo seguinte, estimula-se a pessoa a conduzir perto da sua casa. As distâncias dos passeios vão sendo progressivamente aumentadas, até que se sinta segura para conduzir normalmente.
Se a fobia desencadeou uma depressão, dependência de substâncias ou de medicamentos, há que recorrer a tratamentos especializados, para além dos relativos à fobia.
Bibliografia:
James, L. & Nahl, D. (2000). Road Rage and aggressive driving. Prometheus Books.
Pio de Abreu, J. L. (1994). Introdução à psicopatologia compreensiva. Fundação Calouste Gulbenkian.
Site: Zona S – Portal de Educação e Segurança Rodoviár
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