terça-feira, 22 de junho de 2010

PERMISSÃO PARA ERRAR...

As pessoas persistentes não remoem seus fracassos, preferem considerar os erros como problemas a serem resolvidos,

A autoconfiança de algumas pessoas é afetada porque atribuem erros à falta de capacidade, o que faz com que se sintam impossibilitadas de mudar. Elas evitam desafios porque temem com que eventuais falhas as façam parecer menos inteligentes. Ou seja, evitam o esforço por acreditar que o trabalho árduo significa que são burras.

A base da motivação humana e como as pessoas perseveram depois de contratempos , foi estudado pelos psicólogos Martin Seligman , Steven Maier e Richard Solomon, da Universidade da Pensilvânia, e teve como resultado que, após repetidos fracassos, a maioria das pessoas conclui que uma situação é sem esperança e está além do seu controle.

Muitas pessoas aprendem a ser impotentes. Mas nem todos reagem a reveses dessa forma.

Podemos formular o seguinte questionamento:

Por que algumas pessoas desistem quando encontram dificuldades, enquanto outros, até menos habilidosos, continuam a se esforçar e aprender?

A resposta está na crença das pessoas sobre os motivos pelos quais falharam.

Em particular, atribuir o mau desempenho à falta de capacidade diminui a motivação, mais do que a idéia de que o fracasso se deve à falta de esforço.

Podemos analisar algumas situações:

Pessoas que têm dificuldades de aprendizagem e falta de esforço (em vez de incapacidade) levam a cometer erros , o desafio é continuar tentando , mesmo quando tudo está muito difícil.

Pessoas que reagem de maneira defensiva aos erros, menosprezando suas habilidades com comentários do tipo, eu nunca tive boa memória, e suas estratégias de resolver problemas deterioram.

Outras se concentram em consertar equívocos: vou diminuir o ritmo e tentar entender melhor o que estou aprendendo.

Algumas até diante das dificuldades pensam: eu adoro desafios eles oferecem oportunidades valiosas...

Existe uma relação entre a forma de pensar e as realizações pessoais, o primeiro é quando você quer entender para aprender ou segundo é dar mais valor para mostrar talento.

fonte: revista Mente Cérebro – edição especial – nº 23

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A AUTOCONFIANÇA É O MOTOR DA TRANSFORMAÇÃO . COMO ANDA A SUA?

Essa força mora dentro de nós, nas horas decisivas, nos encoraja, dizendo com entusiasmo: “Dê mais esse passo, você é capaz.”
E assim, de conquista em conquista, fortalecemos a fé em nós mesmas. Saiba, então, como nasce esse potencial e o que você
pode fazer para cultivá-lo.

“A confiança em nós mesmos aumenta ou desaparece dependendo da forma como lidamos com os desafios da vida” (M.J.Ryan , autora de O Poder da Autoconfiança – editora Sextante).

“Quando duvidar de você mesmo, pense no seu fantástico potencial de ser humano que apenas precisa ser desenvolvido” (Dalai-Lama).

A autoconfiança, tal qual a paciência, é uma virtude que foi quase perdida na sociedade voltada para coisas exteriores, diagnostica com pesar M.J.Ryan autora de O Poder da Autoconfiança. A consultora norte-americana está se referindo à corrida insana pela excelência, marcada dos tempos atuais. Quanta ironia. Justamente quando mais precisamos dessa força decisiva ela nos escapa, seja porque não fomos estimuladas desde cedo a acreditar em nossos talentos, seja porque pressões vindas de todos os lados, inclusive de nós mesmas, nos dão um xeque-mate. Então, encaramos o espelho e, no lugar de um ser confiante e dono de si , encontramos um par de olhos intimidados.
Os estudiosos da psique garantem que o autoconhecimento é um grande impulso para fortalecimento da auto estima e fazer terapia é um meio de superar o problema e descobrir em si um potencial não desenvolvido, no processo de busca interior é importante focarmos nossas capacidades e valorizarmos nossos diferentes papéis, quando resgatamos o que existe de bom em nós , descobrimos que ninguém pode apagar nossas conquistas afetivas e emocionais.

Temos que aprender a acolher nossas limitações com humildade, as vezes uma pessoa é resoluta numa determinada área e descobre que
não dá conta de alguma questão relacionada a um outro campo, por exemplo, como uma pessoa que é excelente profissional , mas na vida afetiva vacila.
Nada é mais humano do que, ao sair da zona de conforto, sentir medo, voltar atrás na hora H, gaguejar em público, o problema é quando essas reações são recorrentes e desestabilizam o indivíduo.

Autoconfiança pode ser pode ser recuperada a qualquer momento, desde que a pessoa se disponha a investigar as causas de suas inseguranças.

Temos que reconhecer nossos pontos positivos e dar atenção aos pontos fracos, para elaborá-lo e dar a ele um outro significado, porque é o equilíbrio que vai sustentar nossos aspectos frágeis.

Podemos engrenar a autoconfiança, com atitudes simples, caminhar num parque, nadar.contemplar a natureza, meditar, fazer ioga e respirar profundamente e livremente são atividades ao alcance de qualquer um de nós.

Ninguém precisa experimentar o lamento de perder oportunidades preciosas porque não se acha merecedor delas, muito menos se inflar de superioridade a ponto de nenhuma pessoa desejar mais a sua companhia. Andemos, então, no caminho do meio, onde o chão é confiável e nossas pernas suportam as ondulações do trajeto.

Para tanto, há que se olhar mais de perto, sobretudo, com mais generosidade e menos exigências, e ter a consciência que errar é humano e o amadurecimento traz clareza , faz com que nos aproximemos das experiências, sejam boas ou ruins.

Se prepare!

Ligue o seu motor e acredite tanto na estrada como em quem está atrás do volante!

Então coloque o cinto de segurança e boa viagem!!!!!!!!!!!


Fonte: Revista Bons Fluidos – edição de maio/2010 – nº 134