segunda-feira, 15 de março de 2010

DIREÇÃO DEFENSIVA - CUIDADOS PARA CONSERVAR POR MAIS TEMPO A VIDA ÚTIL DO SEU VEICULO

Acelerar antes de desligar o motor ou no farol fechado É uma operação inútil, que desperdiça combustível. "Só se deve acelerar o carro quando houver necessidade de força", diz Ricardo Bock, engenheiro e professor da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). Depois que a injeção eletrônica surgiu, esquentar o motor pela manhã também é inútil. Água no radiador Verifique o nível de água no reservatório uma vez por semana, com o carro frio, e atente sempre para o marcador de temperatura da água no painel do veículo.Se estiver muito baixo, complete o nível com água e aditivo na proporção indicada pelo fabricante. Nunca complete o radiador apenas com água a não ser em situações de emergência. Se a proporção entre água e aditivo ficar abaixo da ideal, o radiador pode ter corrosão e vazamentos. Falhas no sistema de arrefecimento podem levar o motor a "fundir". Quando estiver dirigindo, se o ponteiro do marcador de temperatura no painel de instrumentos subir demais, aproximando-se do vermelho, encoste o carro imediatamente, desligue a chave, abra a tampa do motor e verifique o nível da água no compartimento de plástico.Se sair fumaça do compartimento do motor, muito provavelmente será vapor da água do radiador, que ferveu. Faça o mesmo: encoste o carro, desligue a chave e verifique o nível da água.Se a água estiver no nível correto, o problema poderá ser da ventoinha, o ventilador que refrigera o radiador, ou do termostato, que a aciona. Verifique se os plugues elétricos no radiador e na ventoinha estão conectados.Se o nível da água estiver baixo, espere que o motor esfrie um pouco e adicione água, aos poucos, no reservatório de plástico; ligue o carro, espere a água circular no reservatório e adicione mais, até o nível correto. Se o ponteiro de temperatura voltar a subir, chame um mecânico: entre outras coisas, a bomba-d'água poderá estar ruim ou uma mangueira poderá estar furada. Alinhamento + Balanceamento Junto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção. Ar-condicionado Nos dias de calor, não há nada melhor que se refrescar em uma praia ou piscina. Porém, quando, nesses dias ensolarados nos encontramos parados naqueles engarrafamentos intermináveis, a pergunta que não quer calar é: cadê o ar-condicionado? Pois é... Se você, ao comprar o seu carro fez a opção por não ter esse simples e polêmico equipamento, saiba que ainda dá para voltar atrás. Hoje, existem diversas oficinas que realizam a instalação do ar-condicionado. Porém, ao contrário de outros acessórios, como o som ou o teto solar, ele é um pouco mais trabalhoso de instalar. Levando até uma semana para completar todas as etapas, a instalação do ar-condicionado passa por processos simples, mas que demandam cuidados e atenção do instalador. Acompanhe o passo a passo: 1. A primeira etapa é a retirada completa do painel, para que seja feita a troca da caixa de ventilação por uma de evaporação. 2. Depois a instalação vai para a parte do motor, onde é retirado o radiador e, caso precise é feita à troca do alternador e da bateria.3. Logo após o segundo processo são colocadas as mangueiras, filtros e condensador. E para quem não sabe, esta é a peça que interfere no consumo de combustível do carro. 4. Finalizando, a nova fiação é passada e é feita a montagem do painel e acabamentos. Depois de instalado, basta aproveitar os benefícios que o novo ar-condicionado oferece. Mas, como ele interfere no ar que chega até a cabine é sempre bom seguir as recomendações dos especialistas, inclusive quem já tem esse acessório instalado de fábrica. Dicas: Ligue frequentemente o ar-condicionado, mesmo em tempos de frio.- Faça a higienização periodicamente, com intervalos de no máximo 6 meses.- Além da limpeza periódica, sempre troque o filtro, também a cada 6 meses. Óleo do veículo Borrifar óleo mineral debaixo do carro , como o óleo é solvente natural das borrachas, a pulverização destrói as peças com esse material na suspensão. "É uma herança dos anos 40 e 50, quando as buchas da suspensão eram de bronze e tinham de ser lubrificadas com graxa para eliminar os ruídos", conta Bock. O certo é usar produtos não derivados do petróleo, como silicone. Na hora de trocar o óleo do seu carro é muito fácil ficar confuso no meio de tanta variedade de produtos no mercado. E para evitar dores de cabeça com o seu veículo é bom seguir algumas dicas. O óleo do motor pode ser de base mineral, semi-sintéica ou sintética, e esse detalhe é muito importante ao fazer a troca. Por isso, preste atenção no manual do veículo, que traz todas as informações sobre o tipo de óleo a ser usado e também a sua viscosidade. Motores mais antigos tendem a oferecer folgas nos pistões e um óleo mais viscoso ajuda a preencher as engrenagens. Os sintéticos têm um desempenho melhor neste caso, mas é bom procurar uma oficina especializada porque o óleo errado pode fazer o veículo perder a sua garantia e o motor não ser lubrificado corretamente. Não se esqueça de verificar no manual de instruções o tipo de óleo a ser usado no motor do seu carro, além de observar o nível semanalmente e ficar atento no período de troca, que varia conforme o veículo e seu modo de usar. Cantar pneus nas arrancadas Provoca desgaste dos pneus e "esforço estupidamente alto" entre os elementos de transmissão, como a junta homocinética, a coroa e o pinhão do diferencial. Além disso, é infração gravíssima, segundo o Código de Trânsito Brasileiro. Colisão Quando estiver parado e perceber que será colidido na traseira, solte o freio. Com o carro solto o impacto é amortecido.Quando perceber que será colidido na lateral, ofereça a parte de seu veículo que não possui passageiros.Quando for bater na traseira de alguém, tente colidir com as laterais traseiras, são zonas de maior segurança. Descansar a mão no câmbio e o pé na embreagem Esse peso constante provoca desgaste prematuro em todo o sistema, tanto das engrenagens da caixa de marchas como da embreagem (disco, platô e rolamento). Como brinde, ganha-se folga no câmbio e embreagem patinando. O pedal deve ser usado só na mudança de marcha, porque a embreagem não foi feita para suportar acionamento contínuo. Quando parar o carro, use o ponto morto e, em uma ladeira, o freio de mão. Engatar a ré sem parar totalmente o carro Dessa atitude precipitada vem aquela famosa "arranhada", que prejudica os dentes da engrenagem. Mesmo nas caixas de câmbio em que a marcha à ré tem engate sincronizado, é necessário parar o veículo para engatá-la. Frear em cima de lombadas e durante as curvas "Pisar no freio antes, e não passando pelos obstáculos, é um capricho que poupa muito o veículo. Passar por uma lombada com o freio acionado sobrecarrega a suspensão por excesso de rigidez e não permite à roda girar solta pelo obstáculo. O correto é passar com as rodas livres e na velocidade adequada", explica o instrutor Luiz Fonseca. Nas curvas, o certo também é frear levemente antes e reduzir a marcha. Com isso, o carro ganha aderência ao solo. Quando o farol está vermelho, não adianta vir correndo e parar bruscamente no último instante. Isso desgasta freios, motor, embreagem e pneus. Gasolina Adulterada Gasolina adulterada é aquela que não está dentro das especificações legais, ou seja, que possui mais álcool ou mais solventes do que a lei permite. Apesar da lei fixar em 2% o limite máximo de solvente a ser misturado na gasolina e em 24% o do álcool, muitos postos não estão respeitando estes valores. Isso ocorre porque ao adulterar a gasolina aumentando a mistura de solventes, que são produtos químicos mais baratos, o dono do posto melhora a rentabilidade do negócio em até 10%. O lucro fácil para o dono do posto representa, porém, possível prejuízo para o consumidor. Além do veículo perder desempenho e, consequentemente, consumir mais combustível, o consumidor pode ser obrigado a gastar ainda mais com uma oficina, já que a gasolina adulterada representa um risco para o bom funcionamento do carro. O uso freqüente de combustível adulterado pode causar vários defeitos, dentre eles: O entupimento da bomba de gasolina que fica no tanque e leva o combustível até o motor. Com isso, o carro começa a falhar e o motor "morre" sendo preciso dar a partida várias vezes para o carro voltar a funcionar. Nesse caso, o conserto fica em torno de R$ 300,00. A corrosão do sistema de injeção eletrônica, que é um conjunto de peças que injetam a quantidade exata de gasolina nos cilindros para o motor funcionar, evitando desperdícios. Se este sistema parar de funcionar, o carro pára também. Um conserto no sistema de injeção eletrônica, custa, em média, R$ 1.500,00 nos veículos populares. Acúmulo de resíduos na parte interna do motor, causado pela queima de gasolina adulterada. Esses resíduos ocupam o espaço de movimentação das peças móveis do motor, dificultando a articulação dessas peças. Os resíduos podem atingir também a bomba de óleo. Os defeitos no motor demoram mais a aparecer, cerca de 5.000 km depois dos primeiros abastecimentos com gasolina adulterada. Se o motor fundir, o conserto não fica por menos de R$ 1.200,00, variando de acordo com o veículo. Os passos para o conserto do carro vão depender da quantidade de combustível adulterado encontrado no veículo. Os procedimentos podem ser desde esvaziar o tanque e realizar uma simples limpeza, até ter de trocar mangueiras de pressão e filtro de combustível. Nos casos mais danosos, quando a quantidade de solvente encontrada é muito grande, o combustível adulterado pode chegar a corroer a cabeça de pistão e as válvulas. Por fim, o ideal, é trocar o filtro de combustível a cada 10 mil quilômetros. Também é bom pedir sempre o teste de combustível no posto de gasolina, que é obrigado a realizá-lo na frente do consumidor e, é claro, procurar abastecer sempre no posto de sua confiança. Girar o volante com o carro parado Com o veículo imóvel, a força para esterçar o volante é muito maior, o que sobrecarrega o sistema de direção e reduz sua durabilidade. Ao fazer a manobra, mova o carro um pouquinho para a frente ou para trás. Habituar-se a calibrar os pneus com freqüência Calibrar os pneus, pelo menos a cada 15 dias, com a pressão correta (indicada no manual do proprietário) garante segurança e durabilidade. A pressão insuficiente causa superaquecimento, fadiga prematura da estrutura, quebras na carcaça e desgaste irregular nas bordas do pneu. Já a pressão excessiva provoca desconforto, menor aderência ao solo e desgaste acentuado no centro da banda de rodagem. Lembre-se de fazer a calibragem somente com os pneus frios ,o condutor deve deixar o veículo parado a pelo menos uma hora ou então não rodar mais que 3 km à velocidade reduzida. Coloque os pneus mais novos do lado onde está o motor. Ir no vácuo de ambulâncias Seguir veículos em serviço de urgência é uma infração grave e complica ainda mais o trânsito. Imagine se todos forem atrás dos bombeiros... Jogar lixo pela janelaNinguém faz isso na sala de casa. E, mesmo sendo uma infração média, é muito comum ver uma lata de refrigerante ou um papel de bala ser atirado pela janela. "Além de falta de educação, o motorista está rasgando o dinheiro do imposto de limpeza que ele paga", diz Cláudia Matarazzo. Manter distância do veículo à frente Não andar "colado" é uma maneira simples e eficiente de evitar colisões em freadas de emergência. Se o carro de trás não sai da sua cola, dê passagem. Não tente bloquear o apressadinho, mesmo que ele tenha ultrapassado o limite de velocidade. Dos caminhões, a distância ideal é de 30 metros, à frente ou atrás. Lembre-se de que parar um veículo de grande porte é bem mais complicado. Não pôr combustível aos pouquinhos Pôr combustível de R$ 10 em R$ 10 não traz economia. Pelo contrário, pode até dar mais despesa. Quando o tanque está cheio, a sujeira está diluída em uma quantidade maior de combustível e, normalmente, fica depositada no fundo do reservatório. Quando o tanque está vazio, a concentração de sujeira é maior, aumentando a possibilidade de entupimento dos bicos injetores e a evaporação da gasolina. Outra conseqüência negativa é diminuir a vida útil da bomba de combustível. Pegar no tranco: evite este procedimento O súbito sobre esforço entre todas as peças do motor e da transmissão pode quebrá-las e o combustível não queimado, caso o carro não pegue, estraga o catalisador, uma peça cara. Se a bateria arriou, o ideal é substituí-la. Como medida emergencial, você pode fazer a conhecida "chupeta" com outro veículo em funcionamento. Mas tome cuidado: uma ligação incorreta, com polaridade invertida, pode afetar irremediavelmente todo o sistema elétrico. Sair em segunda marcha Deixar a embreagem patinando demais na arrancada causa desgaste prematuro de disco e do platô por causa do superaquecimento do sistema. Só saia em segunda marcha se você tiver um veículo que esbanje torque, como uma pickup diesel. Volante Segure o volante com as duas mãos, imitando os ponteiros de um relógio indicando dez minutos para as duas horas. Trocar de marchas rapidamente O ideal é trocar de marchas de preferência pouco acima da rotação em que ocorre o maior torque do motor. Acionar o câmbio muito abaixo da força máxima resulta em gasto extra de combustível: se a marcha for trocada muito abaixo da rotação, o motor não fornecerá força suficiente às rodas e o carro não vai embalar. Com isso, o motorista vai acelerar mais ainda, mandando combustível extra para o motor. Para saber em qual rotação está o torque máximo do motor de seu carro, consulte o manual. A partir daí, preste atenção no conta-giros ou no barulho do motor. Usar a banguela para descer ladeiras Ao contrário do que se pensa, carro em ponto morto não economiza combustível. "Na época do carburador fazia muita diferença, porque quando se tirava o pé do acelerador o motor continuava aspirando a mistura ar—combustível. Nos carros com injeção eletrônica, porém, a condição de marcha lenta é a que mais gasta combustível", diz Clovis Teruo Matsumoto, engenheiro mecânico do Instituto Mauá de Tecnologia. Além da falsa economia, o motorista perde também em segurança. Os freios podem não ter a mesma atuação com a rotação do motor muito baixa. Para ter boa eficiência, o servofreio depende de rotações mais altas do motor. Fontes: sites http://www.quatrorodas.com.br/; http://www.mulheraovolante.com.br/ ; http://www.autoesporte.com.br/ ; www.automais.com.br.

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