quarta-feira, 17 de março de 2010

MOTORISTAS DEIXAM DE DIRIGIR POR MEDO OU FALTA DE PRÁTICA

São Paulo : Motoristas deixam de dirigir por medo ou falta de prática Enviado por Redação em 29/05/2009 10:42:22 (312 leituras internas)
A cidade de São Paulo tem quase 6 milhões de motoristas habilitados e, a cada ano, cerca de 130 mil novas carteiras de habilitação são emitidas pelos órgãos oficiais do governo. Esses números gigantescos refletem um pouco do que é o concorrido trânsito paulistano. Dentro desse universo, uma porcentagem significativa de pessoas habilitadas permanece sem dirigir, em geral, por falta de prática ou por medo de encarar o volante de um carro e os desafios do trânsito da cidade. Para essas pessoas uma alternativa é procurar um centro de treinamento para habilitados que tem com especialidade eliminar o medo o trauma e garantir a prática e os conhecimentos necessários para dirigir. De acordo com Edna Felix, diretora de marketing do centro de treinamento de pessoas habilitadas Dirigindo Bem – que tem 12 unidades na cidade de São Paulo, além de representações em Guarulhos, Osasco e São Bernardo do Campo e em algumas cidades de outros estados brasileiros –, “esse tipo de serviço é procurado predominantemente por mulheres que, em geral, dizem ter medo de dirigir”. Os homens, segundo ela, representam menos de 20% da clientela do centro e, quase sempre, disfarçam o receio dizendo que ficaram sem dirigir por muito tempo e, por isso, precisam algumas aulas para praticar. Entretanto, conforme Ester Torres Nascimento, que é formanda de Psicologia e tem duas franquias da Dirigindo Bem (uma no bairro de Santana e outra em São Bernardo do Campo), o que se chama de “medo de dirigir” é na verdade insegurança e falta de prática e de conhecimento. De acordo com ela, a principal insegurança das mulheres é o receio provocar um acidente por um erro na hora da troca de marchas, na aceleração ou nas manobras.As duas representantes do centro de treinamento destacam que, embora possa existir realmente a fobia pela direção, decorrente de algum trauma anterior, é muito mais significativo o número de alunas e alunos que, na verdade, não aprenderam a dirigir ou que foram orientados somente com o básico necessário para ser aprovado no exame de habilitação. Para superar o medo, a inseguranças e a falta de prática, a Dirigindo Bem tem um trabalho estruturado e profissional, que vai da terapia cognitiva abordando o foco da questão, aos atendimentos individuais e personalizados, com acompanhamento psicológico, e as palestras em grupo de auto-estima para que as pessoas interajam e troquem experiências e informações sobre a questão.Inicialmente, é feita uma avaliação prática para identificar o nível de conhecimento que a pessoa tem do ato de dirigir. A partir dessa análise, os instrutores e psicólogos realizam um planejamento detalhado das atividades que devem ser desenvolvidas e do número de aulas necessário para cada pessoa. “Durante o desenvolvimento do processo, todas as reações e as ocorrências são registradas em um relatório que é analisado pela psicóloga durante o atendimento individual”, destaca Ester.“O nosso trabalho é bem paulatino. Primeiro, nós procuramos dar condições para que o aluno ou aluna se desenvolva e domine a técnica de dirigir corretamente e sem medo, em ruas e locais mais tranquilos. Depois, passamos para vias mais movimentadas e que exigem mais atenção e habilidade do condutor”, explica a diretora de marketing da Dirigindo Bem. Segundo ela, nas aulas práticas, procura-se sempre reproduzir o que seria a rotina do dia a dia de cada pessoa, preparando-a especificamente para a sua realidade, como os deslocamentos para o trabalho, para o supermercado, para a escola das crianças, etc.Numa primeira etapa, o instrutor observa de fora do veículo a pessoa dirigir, numa rua de pequeno movimento. Depois, ele faz o acompanhamento de dentro do carro, ao lado do motorista, e, por fim, o instrutor, no carro da escola, segue de perto (escolta) o aluno ou aluna que dirige o seu próprio carro.
Informações(11) 5686-0147 http://www.dirigindobem.com.br
Fonte: Jornal do trânsito - edição 27 de maio a 09 de junho / 2009

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