sábado, 30 de outubro de 2010

Mudança De Hábito

Voçê jurou que iria parar de roer as unhas assim como prometeu que nunca mais dirigiria de salto alto?
Pois é, todos nós colecionamos manias dificeis de mudar. Mas quando falamos de vícios ao volante, qualquer esforço para corrigi-los vale a pena. Afinal, é a sua segurança que está em jogo! Veja nossas dicas e acabe com os maus hábitos:

Nunca ultrapasse o limite de óleo: O excesso pode sujar as velas e comprometer a potência do motor,

 *Faça as revisões e a troca periódica dos componentes: Mantenha assim sua segurança e garanta um melhor desempenho do automóvel.

*Atenção aos principais componentes dos freios: Pastilhas, discos e tambor devem ser trocados aos primeiros sinais de desgaste.

* Evite descansar o pé sobre a embreagem: O hábito pode causar o aquecimento do sistema e redução da vida útil das peças. em rampas e ladeiras, utilize o freio de mão.

* Fique de olho nas pastilhas: Ressecadas, elas riscam os vidros e prejudicam a visualização da pista quando o limpador é acionado.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Homens de fato estacionam melhor que mulheres?


Muita gente defende a tese de que homens conseguem estacionar melhor que mulheres. Resta saber se a afirmação tem algum respaldo de verdade ou é apenas mais uma dessas frases machista que cada vez mais perdem forças diante dos bons desempenhos femininos.
Para irritação de algumas motoristas, estudos têm mostrado que,embora haja exeções,eles costumam ser mais habilidosos na hora de manobrar e parar o carro em uma vaga. Isso é o que monstrado os resultados de um estado realizado por uma equipe coordenada pelo psicólogo Onur Gunturkun, da Universidade de Bochum, na Alemanha. Alguns anos depois de tirar a carteira de habilitação, a autoimagem de cada um como motorista tem grande influência em sua capacidade de estacionar.
Cientistas testaram a capacidade de visualização espacial dos volunários e os resultados mostram que, conforme o esperado, homens tiveram pontuação melhor. Em relação a motoristas iniciantes os estudiosos concluíram que quanto mais acertavam a manobra mais rapidamente estacionavam. Já entre os experientes, a autoavaliação era decisiva tanto para rapidez quanto para precisão ao estacionar. Assim, os pesquisadores concluiram que a visão espacial era fator decisivo apenas para os menos experientes.   

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

NOSSO PARCEIRO NA EDUCAÇÃO: SENAC !

Nossa parceria com o Senac está cada vez mais forte !

Você é nosso convidado para Dia Da Responsabilidade Social.

18-09-2010 das 9h até 17h Centro Universitário Senac

O dia inteiro de atividades... confira a programação no site

www.sp.senac.br/diadaresponsabilidadesocial



Palestras - Dirigindo Bem

Periodo manhã

Medo de Dirigir - 10h até 12h Sala D 161

A Vida Social do Carro e do Dirigir - 10h até 12h Sala A 201

Educação no Trânsito - 10h até 12h Sala A 202

Ansiedade e Estresse no Trânsito - 10h até 12h Sala A 203


Periodo tarde

Medo de Dirigir - 14h até 16h Sala D 161

A Vida Social do Carro e do Dirigir - 14h até 16h Sala A 201

Educação no Trânsito - 14h até 16h Sala A 202

Ansiedade e Estresse no Trânsito - 14h até 12h Sala A 203


As inscrições para todas as atividades devem ser realizadas no dia do evento.


obrigada

Equipe Santo Amaro
Rua Borga Gato, 164 Santo Amaro (antes do Shopping Boa Vista - em sentido Centro)
telefone: 5521-6357

terça-feira, 22 de junho de 2010

PERMISSÃO PARA ERRAR...

As pessoas persistentes não remoem seus fracassos, preferem considerar os erros como problemas a serem resolvidos,

A autoconfiança de algumas pessoas é afetada porque atribuem erros à falta de capacidade, o que faz com que se sintam impossibilitadas de mudar. Elas evitam desafios porque temem com que eventuais falhas as façam parecer menos inteligentes. Ou seja, evitam o esforço por acreditar que o trabalho árduo significa que são burras.

A base da motivação humana e como as pessoas perseveram depois de contratempos , foi estudado pelos psicólogos Martin Seligman , Steven Maier e Richard Solomon, da Universidade da Pensilvânia, e teve como resultado que, após repetidos fracassos, a maioria das pessoas conclui que uma situação é sem esperança e está além do seu controle.

Muitas pessoas aprendem a ser impotentes. Mas nem todos reagem a reveses dessa forma.

Podemos formular o seguinte questionamento:

Por que algumas pessoas desistem quando encontram dificuldades, enquanto outros, até menos habilidosos, continuam a se esforçar e aprender?

A resposta está na crença das pessoas sobre os motivos pelos quais falharam.

Em particular, atribuir o mau desempenho à falta de capacidade diminui a motivação, mais do que a idéia de que o fracasso se deve à falta de esforço.

Podemos analisar algumas situações:

Pessoas que têm dificuldades de aprendizagem e falta de esforço (em vez de incapacidade) levam a cometer erros , o desafio é continuar tentando , mesmo quando tudo está muito difícil.

Pessoas que reagem de maneira defensiva aos erros, menosprezando suas habilidades com comentários do tipo, eu nunca tive boa memória, e suas estratégias de resolver problemas deterioram.

Outras se concentram em consertar equívocos: vou diminuir o ritmo e tentar entender melhor o que estou aprendendo.

Algumas até diante das dificuldades pensam: eu adoro desafios eles oferecem oportunidades valiosas...

Existe uma relação entre a forma de pensar e as realizações pessoais, o primeiro é quando você quer entender para aprender ou segundo é dar mais valor para mostrar talento.

fonte: revista Mente Cérebro – edição especial – nº 23

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A AUTOCONFIANÇA É O MOTOR DA TRANSFORMAÇÃO . COMO ANDA A SUA?

Essa força mora dentro de nós, nas horas decisivas, nos encoraja, dizendo com entusiasmo: “Dê mais esse passo, você é capaz.”
E assim, de conquista em conquista, fortalecemos a fé em nós mesmas. Saiba, então, como nasce esse potencial e o que você
pode fazer para cultivá-lo.

“A confiança em nós mesmos aumenta ou desaparece dependendo da forma como lidamos com os desafios da vida” (M.J.Ryan , autora de O Poder da Autoconfiança – editora Sextante).

“Quando duvidar de você mesmo, pense no seu fantástico potencial de ser humano que apenas precisa ser desenvolvido” (Dalai-Lama).

A autoconfiança, tal qual a paciência, é uma virtude que foi quase perdida na sociedade voltada para coisas exteriores, diagnostica com pesar M.J.Ryan autora de O Poder da Autoconfiança. A consultora norte-americana está se referindo à corrida insana pela excelência, marcada dos tempos atuais. Quanta ironia. Justamente quando mais precisamos dessa força decisiva ela nos escapa, seja porque não fomos estimuladas desde cedo a acreditar em nossos talentos, seja porque pressões vindas de todos os lados, inclusive de nós mesmas, nos dão um xeque-mate. Então, encaramos o espelho e, no lugar de um ser confiante e dono de si , encontramos um par de olhos intimidados.
Os estudiosos da psique garantem que o autoconhecimento é um grande impulso para fortalecimento da auto estima e fazer terapia é um meio de superar o problema e descobrir em si um potencial não desenvolvido, no processo de busca interior é importante focarmos nossas capacidades e valorizarmos nossos diferentes papéis, quando resgatamos o que existe de bom em nós , descobrimos que ninguém pode apagar nossas conquistas afetivas e emocionais.

Temos que aprender a acolher nossas limitações com humildade, as vezes uma pessoa é resoluta numa determinada área e descobre que
não dá conta de alguma questão relacionada a um outro campo, por exemplo, como uma pessoa que é excelente profissional , mas na vida afetiva vacila.
Nada é mais humano do que, ao sair da zona de conforto, sentir medo, voltar atrás na hora H, gaguejar em público, o problema é quando essas reações são recorrentes e desestabilizam o indivíduo.

Autoconfiança pode ser pode ser recuperada a qualquer momento, desde que a pessoa se disponha a investigar as causas de suas inseguranças.

Temos que reconhecer nossos pontos positivos e dar atenção aos pontos fracos, para elaborá-lo e dar a ele um outro significado, porque é o equilíbrio que vai sustentar nossos aspectos frágeis.

Podemos engrenar a autoconfiança, com atitudes simples, caminhar num parque, nadar.contemplar a natureza, meditar, fazer ioga e respirar profundamente e livremente são atividades ao alcance de qualquer um de nós.

Ninguém precisa experimentar o lamento de perder oportunidades preciosas porque não se acha merecedor delas, muito menos se inflar de superioridade a ponto de nenhuma pessoa desejar mais a sua companhia. Andemos, então, no caminho do meio, onde o chão é confiável e nossas pernas suportam as ondulações do trajeto.

Para tanto, há que se olhar mais de perto, sobretudo, com mais generosidade e menos exigências, e ter a consciência que errar é humano e o amadurecimento traz clareza , faz com que nos aproximemos das experiências, sejam boas ou ruins.

Se prepare!

Ligue o seu motor e acredite tanto na estrada como em quem está atrás do volante!

Então coloque o cinto de segurança e boa viagem!!!!!!!!!!!


Fonte: Revista Bons Fluidos – edição de maio/2010 – nº 134

sexta-feira, 18 de junho de 2010

VOCÊ SABE QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A SORTE E A BOA SORTE?

BOA SORTE: VOLTE A DIRIGIR!

Em forma de parábola, a historia ensina dez lições a partir do reencontro de dois amigos de infância, Vítor e Davi - um bem-sucedido, outro não -, e a fábula dos cavaleiros Nott, da capa preta , e Sid, da capa branca, que buscam o trevo de quatro folhas que dará sorte ilimitada a quem o tiver.

O texto nos mostra de forma clara e objetiva, todos os "problemas" que nossa mente cria, assim, dificultando a abertura para as oportunidades
que chegam no nosso dia-a-dia e não enxergamos!

As dez regras:

"Primeira regra da Boa Sorte
A sorte não dura muito tempo, pois não depende de você.
A Boa Sorte é criada por você, por isso dura para sempre.


"Segunda regra da Boa sorte
Muitos são os que querem ter a Boa Sorte,
mas poucos decidem buscá-la.


"Terceira regra da Boa Sorte
Se você não tem a Boa Sorte agora,
talvez seja porque está sob circunstâncias de sempre.
para que ela chegue, é conveniente criar novas circunstâncias.


"Quarta regra da Boa Sorte
Preparar as condições favoráveis para a Boa Sorte
não significa buscar somente o benefício para si mesmo.
Criar as condições nas quais outros também ganham, atrai a Boa Sorte.


"Quinta regra da Boa Sorte
Se você deixar para amanhã o trabalho que precisa ser feito, a Boa Sorte talvez nunca chegue.
Criar as condições favoráveis requer dar um primeiro passo.
Faça isso hoje mesmo!


"Sexta regra da Boa Sorte
Às vezes, mesmo que as condições favoráveis estejam aparentemente presentes, a Boa Sorte não chega. Procure nos pequenos detalhes o que
for aparentemente desnecessário... mas imprescindível


"Sétima regra da Boa Sorte
Para quem só acredita no acaso, criar novas condições favoráveis parece absurdo.
Para quem se dedica a criar condições favoráveis, o acaso não é motivo de preocupação.

"Oitava regra da Boa Sorte
Ninguém pode vender a sorte. A Boa Sorte não se compra.
Desconfie dos vendedores da sorte.


"Nona regra da Boa Sorte
Após criar todas as condições favoráveis, tenha paciência, não desista.
Para alcançar a Boa Sorte, tenha confiança.


"Décima regra da Boa Sorte
Para criar a Boa Sorte é preciso preparar as condições favoráveis para
as oportunidades.

As oportunidades, porém, não dependem de sorte ou de acaso: elas estão sempre presentes!



para consultar: livro A BOA SORTE - Celma, Alex Rovira; e
Bes, Fernando Trias de

VOCÊ SOFRE DE AMAXOFOBIA?

A amaxofobia caracteriza-se pelo medo de se encontrar ou viajar dentro de qualquer veículo de transporte, o que implica o movimento. Afeta diferentes modos de viajar e inclui o medo de conduzir.

É evidente que a condução automóvel requer muita prudência por parte do condutor, mas quando o receio toma proporções exageradas, pode desencadear emoções negativas que levam a um tal estado de tensão que prejudica a condução, falando-se, nesse caso, deste tipo de fobia, a qual pode limitar consideravelmente o dia-a-dia do indivíduo.

A amaxofobia pode estar relacionada com a agorafobia, que surge quando a pessoa se encontra em locais ou situações difíceis de escapar ou recorrer a auxílio, o que pode incluir viajar de automóvel.
Em princípio, a amaxofobia afecta mais mulheres do que homens para o que também pode contribuir uma maior facilidade das mulheres admitirem o problema e procurarem ajuda.

Há pessoas que sofrem desta fobia ainda antes de se habilitarem à carta de condução e poderão passar por processos de formação demasiado morosos, com muitas reprovações, em especial, na parte prática.

Há diferentes graus da fobia mais ou menos graves, desde a que não impede o indivíduo de conduzir mas causa limitações consideráveis ou falta de capacidades para a condução, até pessoas que não são sequer capazes de se imaginar ao volante. Na sua forma mais grave, o medo pode ser paralisante e provocar angústia.

No caso de amaxofobia que não impede de conduzir, os condutores podem sentir medo apenas em algumas circunstâncias específicas da condução ou do ambiente rodoviário, tais como, condições climatéricas (condução com chuva ou de noite), tipo de via (condução em vias desconhecidas, em auto-estradas ou na cidade), contingências da via (pontes ou túneis), fluidez do trânsito (demasiado intenso), etc…

As sensações que provoca passam por stress, ansiedade, incluindo angústia, antes e durante a condução, dificuldades de dormir, suor das mãos, tremores, dores de estômago, taquicardia, ideias negativas, irracionais, visualização de acidentes, etc..., o que leva a um acumular de sensações negativas, que fazem com que a pessoa conduza sob tensão e medo.

As causas da amaxofobia são variadas, mas podem destacar-se os acidentes rodoviários, vividos pelo próprio ou presenciados que, mesmo não tendo causado danos físicos ao indivíduo, podem desencadear um trauma susceptível de o limitar na tarefa da condução.

A descoberta das limitações humanas, da responsabilidade mas, ao mesmo tempo, da impossibilidade de controlo de certas situações ao volante, estão na base de sentimentos de insegurança e vulnerabilidade gerados por acidentes.

Também a forma de conduzir dos restantes condutores, ou seja, a inserção no ambiente rodoviário, muitas vezes relacionada com sensação de insegurança, pode provocar tensão que leva a este tipo de fobia.

Podem salientar-se outras causas, tais como:
• Ingestão de álcool em simultâneo com a condução;
• Sensação de falta de aptidão ou capacidades ao volante;
• Sensação de vulnerabilidade física, emocional ou psicológica para levar a cargo a tarefa;
• Baixa auto-estima, por vezes, sob a influência de um familiar dominante que causou ansiedade quanto à tarefa da condução;
• Pouca experiência de condução;
• Peso da responsabilidade de transportar passageiros, particularmente os vulneráveis, tais como crianças, etc...

Tal como na generalidade das fobias, as soluções adaptadas pelos condutores que sofrem de amaxofobia, passam por esquivar-se às circunstâncias que originam os seus medos ou controlar variáveis possíveis de controle, por exemplo, conduzir apenas de dia ou aos fins-de-semana ou apenas com boas condições atmosféricas, utilizar transportes públicos ou boleias, evitar filas ou trânsito congestionado, conduzir apenas em determinados tipos de vias, etc...


Tratamento da amaxofobia e de outras fobias em geral

Um certo nível de amaxofobia existe de forma controlada e consciente em cada um de nós e é até saudável, pois temos de admitir que a condução é uma atividade perigosa (para quem não tem controle interno do veiculo). No entanto, se a nossa mente estiver bem organizada e treinada em relação à ansiedade ou à angústia, o medo acaba por ser dominado frente à necessidade ou vontade de conduzirmos.

Quando, pelo contrário, não é possível ao indivíduo, por si só, dominar o medo, limitando a condução, deve recorrer a uma consulta psicológica da especialidade, já que habitualmente a fobia tem cura.

As pessoas que sofrem de amaxofobia, bem como de outras fobias em geral, são muitas vezes incompreendidas e têm bastante dificuldade em explicar os motivos do que sentem. Também costumam ter relutância em procurar ajuda, pois, por vezes, pensam que mais ninguém tem esse medo ou que o seu problema não tem solução.

A fobia em si não constitui uma perturbação psíquica grave, o problema é que, muitas vezes, surge como um sintoma ou manifestação de uma doença e aí os casos clínicos poderão ser mais complicados e exigir o tratamento da doença em vez dos sintomas.

Se existir um episódio na vida da pessoa que desencadeou a fobia, tal como um acidente de viação, o que é frequente, o tratamento poderá ter efeito rapidamente, pois é conhecida a causa, a qual pode ser trabalhada na mente do sujeito.

A psicoterapia (comportamental) passa por ajudar o paciente a conhecer, verbalizar e reconhecer o absurdo do medo, controlando-o, sem entrar em pânico.

A técnica básica da psicoterapia das fobias em geral consiste em expor gradualmente o paciente à situação que lhe causa medo, de modo a enfraquecê-lo e superá-lo.

No caso da amaxofobia, pode iniciar-se o tratamento com sessões nas quais o paciente apenas inicia a marcha do veículo. No passo seguinte, estimula-se a pessoa a conduzir perto da sua casa. As distâncias dos passeios vão sendo progressivamente aumentadas, até que se sinta segura para conduzir normalmente.

Se a fobia desencadeou uma depressão, dependência de substâncias ou de medicamentos, há que recorrer a tratamentos especializados, para além dos relativos à fobia.

Bibliografia:
James, L. & Nahl, D. (2000). Road Rage and aggressive driving. Prometheus Books.
Pio de Abreu, J. L. (1994). Introdução à psicopatologia compreensiva. Fundação Calouste Gulbenkian.
Site: Zona S – Portal de Educação e Segurança Rodoviár

quarta-feira, 5 de maio de 2010

AUTO ESTIMA, SUA ALIADA PARA VENCER O MEDO DE DIRIGIR

"... Se todos os titulos de auto-ajuda fossem colocados em uma centrífuga, o conselho fundamental que daí resultaria seria: goste de você, tenha confiança em si mesmo, acredite em sua capacidade. Em resumo: preserve sua auto-estima. Os psicólogos são unânimes em afirmar que a auto-estima é a principal ferramenta com que o ser humano conta para enfrentar os desafios do cotidiano,uma espécie de sistema imunológico emocional. Ela determina,em última análise, a forma como nos relacionamos com o mundo. "A pior desgraça para nós é desenhar aquilo que somos",escreveu ainda no século XVI o filósofo francês Michel de Montaigne. Resume o historiador inglês Peter Burke: " A auto-estima é o conceito mais estudado na psiscologia social, e há um bom motivo para isso. Ela é a chave para concivência harmoniosa no mundo civilizado".
A auto-estima é vital não apenas para as pessoas mas também para as famílias, os grupos, as empresas, as equipes esportivas e os países. Sem ela, não há terreno fértil para as grandes descobertas nem para o surgimento dos líderes. Quem não acredita em si mesmo acha que não vale a pena dizer o que pensa.
As pesquisas mais recentes sobre auto-stima apresentam outras duas novidades. A primeira é que é possível ter auto-estima alta e baixa que se alternam. " Um indivíduo pode ter confiança plena em si próprio no ambiente profissional, mas se sentir a última das criaturas no âmbito pessoal, e vice-versa, disse a Veja o psiscólogo Daniel Hart, da Universidade Rutgers, nos EUA, que detalhou essa teoria em um artigo do livro Self-Esteem:Issues and Answers (Auto-Estima: Casos e Respostas),lançado no ano passado. "Isto indica que, para aumentar auto-estima, não basta apenas ter pensamentos positivos generalizados. O ideal é concentrar-se nos pontos fracos que podem ser mudados e melhorados", observa Hart.
Quem sofre de baixa auto-estima costuma seguir a linha de pensamento do "tudo ou nada", ou seja: se uma tarefa realizada não saiu perfeita, foi um tremendo fiasco. Há uma grande diferença entre dizer "Eu fracassei três vezes" e "Eu sou um fracasso". segundo os psicólogos, é preciso se esforçar para encontrar um meio-termo. Uma tarefa que nao saiu perfeita dessa vez pode ser melhorada no futuro.
Uma pessoa com auto-estima elevada acredita que tem o controle da própria vida, sente-se confiante em lidar com os contratempos e almeja alcançar o sucesso na vida pessoal e profissional."
" ... você tem que pensar em uma coisa, você é a única pessoa que pode fazer algo por você. Se você mesmo não acreditar nisso quem mais o fará?

Fonte: Revista Veja edição 2015 - ano 40 - num. 26 - 04 de julho de 2007

sexta-feira, 2 de abril de 2010

AGORAFOBIA - O MEDO DO MEDO

Acessos de pânico, comportamentos compulsivos e fobias são algumas expressões da ansiedade, um transtorno que pode ser curado.

Um dos transtornos de ansiedade mais comuns é o medo dos lugares onde, aparentemente, não é possível receber ajuda, com receio de sofrer uma crise paciente limita, cada vez mais, sua mobilidade a locais que considera "seguro".
A crise é caracterizada por ansiedade intensa, aumento de frequência cardíaca e da pressão sanguínea, respiração agitada, sudorese, sensação de sufocação, falta de ar, náuseas, tremores e despersonalização.
Por medo de ser tomada por esses sintomas, a pessoa tende a evitar situações que acredita serem mais prováveis ocorrer ou só as enfrenta acompanhada. Os temores costumam estar relacionados a experiências que se tentar eliminar ou reduzir ao máximo para evitar angústia.
A pessoa que sofre do transtorno costuma fazer a interpretação catastrófica sobre suas sensações corporais durante a situação.
O acompanhamento psicológico apoia-se em técnicas de controle físico (relaxamento e respiração profunda) e em métodos cognitivos (controle dos pensamentos catastróficos com base em argumentos racionais, análise verbal e busca de alternativas) até o paciente estar preparado para a parte em geral, mais difícil do tratamento : a exposição ao estímulo que causa o desconforto.
A pessoa deve enfrentar gradualmente as situações temidas. Com a exposição busca-se descondicionar os estímulos associados à resposta de ansiedade. Cada vez que é evitada a situação temida o desconforto é reduzido, mas o problema se mantém. è necessário, portanto, provocar o fenômeno oposto, conseguir extinguir a ansiedade sem recorrer à evitação. O indivíduo precisa enfrentar a situação apesar da ansiedade, comprovando que não acontece aquilo que ele teme e que, em caso de ocorrer, não é catastrófico e insuportável quanto acreditava.
Após a exposição deve ser feito um "balanço" do sucesso e uma manutenção para evitar recaídas. É o momento para que a pessoa em tratamento avalie sua evolução e reforce o trabalho realizado.
Pode ser usado algumas técnicas como o "ensaio escrito" no qual a pessoa resume o que é o pânico-agorafobia, como é mantido, o que o transtorno signica em sua vida, como começaram os sintomas, de que maneira conseguiu controlá-los, etc. Recomenda-se que o texto seja lido diariamente. Pode ser também elaborada uma lista de possíveis situações problemáticas futuras. o paciente escreve sobre as sensações que acredita que aparecerão como se sentirá em cada situação . Com a antecipação, as manifestações se tornam passíveis de controle e menos assustadoras. Nessa etapa do tratamento é fundamental desenvolver (ou retomar) atividades prazerosas que foram evitadas em razão do transtorno.

E seguir em frente...

fonte: revista mente cérebro - nº 204 - p 44.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

DIRIGINDO BEM

A Equipe Santo Amaro agradece sua visita ao blog.
O que você vai encontrar?
Vamos dividir conhecimentos:
- artigos, curiosidades e dicas sobre o cotidiano.
- Informações sobre trânsito, direção defensiva, comportamento no trânsito, etc.
Contamos com suas sugestões para atualiza-lo sempre.

Obrigado,
Um abraço,
Dirigindo Bem - Equipe Santo Amaro

quarta-feira, 31 de março de 2010

O SOM QUE VOCÊ OUVE INFLUENCIA NO MODO COMO VOCÊ DIRIGE

Pode parecer surpreendente, mas o som que sai do rádio de seu carro influencia na sua maneira de dirigir, assim como a sirene de uma ambulância, o barulho de uma britadeira ou a conversa com o passageiro ao lado. Isto porque, de acordo com Maristela Smith, professora e coordenadora do curso de musicoterapia da FMU, após algumas semanas de gestação, ainda no ventre materno, somos capazes de absorver os ruídos externos e adicioná-los à nossa biblioteca musical, mesmo que de maneira inconsciente, acervo esse que iremos preencher no decorrer dos outros anos e posteriormente servirá pára nos reconectarmos a emoções e fatos de nossa existência. " Uma simples batida na régua da mesa pode nao significar nada para mim, mas para o outro, pode evocar uma série de situações e lembranças de diversas naturezas e,nem sempre,este tipo de distração é bem vinda numa situação onde a atenção precisa ser máxima." Além disso, dependendo do ritmo, explica ela, podemos acelerar ou retardar nossas ações. ' Alguns estudos realizados com bebês no momento da amamentação, por exemplo, demonstraram que, ao som de um rock and roll, a sucção no seio da mãe acontece de modo mais agitado." Tal influência, aliás, disse ela,pode ser um dos motivos que levam muitos caminhoneiros a adormecer nas estradas." è claro que a monotonia do trajeto, o cansaço das horas trabalhadas e outros fatores ajudam, mas seria interessante fazer um estudo a respeito das canções que os motoristas escutam nas viagens, pois desconfio que a participação deste fator nos acidentes, é relevante." Sugere Maristela.
Fonte:autoshow.uol.com.br

segunda-feira, 29 de março de 2010

DEPOIMENTO - MARIA DE LOURDES - EQUIPE SANTO AMARO

Tirei habilitação com 35 anos - não tirei antes porque tinha medo quando pensanva em dirigir, ficava em desespero somente de pensar, tinha medo de bater em alguém, dava um pavor de prejudicar alguém. Trabalho longe, muito trânsito e ficava irritada de esperar por 30 minutos por ônibus. Decidi procurar a Dirigindo Bem em Santo Amaro - na época em 2006, não fiz com o acompanhamento da psicóloga (não era obrigatório). Fiz 30 aulas , na prática estava bem , mas não consgui pegar o carro sozinha, tinha muitos sintomas. Em 2008 procurei novamente a Dirigindo Bem para sanar algumas dúvidas e percebi que o metodo tinha mudado totalmente, pensei : " desta vez vai ".... Fechei um plano de 20 aulas práticas + psicóloga, e comecei a me sentir mais confiante. A psicóloga foi trabalhando os meus sintomas, minha ansiedade, eu não aceitava errar e isto me prejudicava muito nas aulas. Então decidi comprar o carro, e me vi na situação, e agora o que faço? Não tinha coragem de pagar sozinha, ai fui fazer um exercício de escolta com o instrutor, eu tremia muito neste dia, mas depois deste dia, comecei a perceber que apesar da dificuldade de fazer baliza e dar ré, eu estava ótima. Comecei a sair sozinha e aumentar os percursos . Hoje estou indo para para Pompéia sozinha. Agora estou pensando em trocar de carro, já penso diferente no que é dirigir com segurança, sempre ando na pista do meio porque tem menos buracos, não fico estressada, com medo de motoqueiros, taxista, peruas e vou para todos os lugares sozinha.

DEPOIMENTO M. T. P. - EQUIPE SANTO AMARO

Equipe Santo Amaro Cliente: M. T. P. Aos 18 anos fui tirar minha habilitação com muita alegria, curiosidade e até mesmo confiança. Na época morava no interior e não tinha o meu próprio carro, nunca havia pego na chave. As aulas que tive na autoescola não foram suficientes para eu me tornar uma motorista, apenas suficiente para eu passar nas provas práticas, me surpreendi, pois passei logo na 1ª vez, fiz tudo certo. Enfim com a carteira em mãos , momento de colocar em prática tudo o que havia aprendido, com o carro de meu pai, é claro, encarei. Sozinha, apenas eu e o carro , a realidade foi bem outra. A insegurança, o medo e ansiedade começaram a me perseguir, muito medo de errar tomou conta de mim, pensava muito no que as pessoas iriam achar, qual a avaliação que fariam de mim. Todos estavam a minha volta achavam que eu deveria dirigir bem , apenas com poucas orientações, como isto não aconteceu diziam: você não leva jeito para isto! o carro do meu pai sempre foi muito disputado pelos meus irmãos , então sobrava pouco tempo para mim. Para eu me sentir mais segura no volante eu precisava de muito treino e naquele momento não havia ninguém para me auxiliar e também na época não existia autoescola especializada em medo de dirigir. Os anos se passaram e eu simplesmente não dirigia mais. Lá no interior, eu morava no centro da cidade , tudo era perto, o local do trabalho, o clube, então eu me acomodei. Aos 28 anos mudei para São Paulo, me casei e logo em seguida meus filhos nasceram. Eu lecionava há 12 anos e parei por 5 anos para ficar cuidando das crianças. Ao retornar ao trabalho senti muita falta de dirigir, precisa ganhar tempo. A oportunidade surgiu há pouco mais de 1 ano, quando meu sogro ofereceu para mim e meu marido o carro que ele iria vender. Certo domingo, meu marido e meus filhos não queriam sair e eu precisava ir ao shopping, o meu carro estava na garagem , minha habilitação em dia e eu tinha treinando alguns fins de semana com meu marido, sabia que não era suficiente, mesmo assim resolvi encarar, ia sozinha mesmo. Pedi apenas para ele tirar o carro da garagem, pois estava na frente do meu e pedi também para ele não me orientar, queria tirar sozinha e fazer tudo do meu jeito .Foi uma verdadeira lástima, passei muita vergonha pela 1ª vez. Meu marido se aproximou com o semblante repreensivo e disse “ Boa sorte! Eu fui para o shopping sozinha fiz as compras e com ajuda de Deus voltei bem. No dia seguinte procurei a Dirigindo Bem, no começo sentia muita insegurança e com dúvidas se iria conseguir. Mas a minha vontade de dirigir era tão grande e fui percebendo que dirigir era um processo e não algo que acontecia de um dia para outro. Quando eu estava começando a ir para trânsito em aula , me vi em uma avenida movimentada e fiquei desesperada, aos poucos o medo ia passando, eu ia ficando tranqüila, o instrutor e a psicóloga me ajudaram muito e continuam me ajudando. Há 2 meses que comecei a ir para escola lecionar com o carro, me sinto mais independente e feliz. Só não me sinto segura totalmente para sair levando meus filhos, fico apreensiva quando há crianças no carro, também preocupadas com rampas e quando todos observam minhas manobras. Acredito e sei que vou conseguir dirigir bem, em todos os lugares e levando todos com autoconfiança e competência.

DEPOIMENTO EURICO - EQUIPE SANTO AMARO

Dirigindo Bem - Autor: Eurico Bom graças a Dirigindo Bem e a toda equipe da Unidade Santo Amaro, hoje consegui perder meu medo de dirigir sozinho! Bem, no primeiro dia que fui fazer o teste fiquei meio que com medo, pq fazia 2 anos que não dirigia, tirei a habilitação com 20 anos e depois parei de dirigir por falta de interesse, mas depois esse ano tive um susto meu pai sentiu-se mal e foi ao hospital, meu primo que levou. A partir dai fui procurar ajuda para aprender e liguei para saber como funcionava. Depois conversei com meus pais e informaram que séria otimo eu aprender e como estava de férias do trabalho, fui lá. E me inscreve com a Lidia, ela me atendeu super bem, no dia seguinte tive a avaliação com o instrutor Rafael, depois que acabou, fiquei sabendo que seria necessários 20 aulas, pensei putz. Mas fazer o q néh? E fui indo nas aulas, no começo tava meio que perdido, na primeira aula tudo bem, já na segunda tive uns erros... Mas tentava não errar e acho que devido a cobrança acontecia os erros, assim que a psicologa disse, resolvi tentar ficar mais relaxado e não se preocupar com erros. Depois que passou metade do curso, já tava acostumado com o Prisma era raro acontecer muitos erros... As vezes errava, mas é a vida... Mas consegui ir dirigindo até o trabalho na zona oeste e pegar a marginal pinheiros! Quando faltavam 7 aulas por ai comecei a dirigir meu carro, no começo senti um pouco de diferença, mas logo acostumei. A maior diferença era na embreagem. Mas hoje já consigo dirigir onde for preciso com meu carro, graças a Dirigindo Bem. Quem tiver a oportunidade de ter aula com o instrutor Rafael verá que ele manja bem, sabe ensinar bem. Apesar que tem outro instrutor, que é um grande profissional, mas não tive aulas com ele. Hoje penso que o valor que investi não foi nada, pq não tenho mais medo de nada... Sóh tenho que me preocupar em não correr agora rsrs... Devido a multas! "Quem tem medo de dirigir, procure a dirigindo bem que você sairá Dirigindo Bem 100%

DIFERENÇA ENTRE GASOLINA ADITIVADA E COMUM

Sempre colocando os motoristas em dúvida em qual bomba de abastecimento seguir no posto de gasolina, o preço sempre o convence ir em direção da gasolina comum, mas a diferença entre a gasolina comum e a aditivada é somente o preço? A gasolina comum ao passar pelas partes internas do motor do veículo o moto, isto é, pelo pistão e válvulas deixa pequenos resíduos, que ao passar do tempo se transforma em uma bela goma, e consequentemente dificulta a mistura da gasolina com o ar, onde é a partir desta queima que é gerada a energia para o motor funcionar. Enfim, utilizando apenas gasolina comum fará com que os resíduos deixados pela mesma nas válvulas e pistão façam menos queima de combustão e assim, diminui a eficiência do veículo ou moto. Além disso, quem pensa que a gasolina aditivada aumenta a potência do veículo engana-se, pois a gasolina aditivada possui uma espécie de detergente que ao passar pelo motor dissolve a goma, e assim evita o acúmulo de resíduos. Desta forma, a sujeira no interior do motor é queimada junto com a gasolina, livrando o motor das impurezas que prejudicam seu desempenho. A dica é que você alterne o abastecimento de gasolina em seu veículo ou moto, isto é, hoje gasolina comum, amanhã aditivada, comum aditivada, e assim sucessivamente, pois desta forma você mantém a qualidade e potência de seu motor, e economiza alguns trocados graças ao valor um pouco. FONTE: www..autoesporte.com.br

sábado, 20 de março de 2010

MOTOS NÃO PODERÃO MAIS CIRCULAR NA PISTA EXPRESSA DA MARGINAL TIÊTE

Nesta quarta-feira (17), em entrevista à rádio CBN, o secretário municipal dos Transportes, Alexandre de Moraes, disse que as motocicletas serão proibidas de circular na pista expressa da Marginal Tietê. A mudança irá ocorrer após a inauguração das novas pistas da via, marcada para o fim de março. “As motocicletas podem continuar a andar na marginal, mas nas pistas central e local. Ou seja, continuarão com o mesmo número de pistas, são sete, mas deixarão de rodar pela pista expressa”, afirmou o secretário. De acordo com ele, a alteração ocorrerá por causa da velocidade da pista expressa, 90 km/h, e o alto índice de acidentes envolvendo motos no local. “O mais perigoso para as motocicletas é a pista expressa. Chega a ter oito vezes mais acidentes do que a pista local”, disse Moraes à CBN. Além disso, os caminhões passarão a ter a velocidade máxima reduzida para 70 km/h em qualquer das pistas da Marginal Tietê. “Isso deve diminuir em 60% o número de caminhões se envolvendo em acidentes.” Também está agendada para o final do mês a inauguração da motofaixa da Avenida Liberdade. “É uma motofaixa que sai da [Rua] Sena Madureira, pega o finalzinho da [Rua] Vergueiro, Avenida Liberdade, chegando até a Praça João Mendes, que é um trajeto muito feito por motociclistas, principalmente aqueles que vão até o Centro”, disse. Depois de inaugurada, os motociclistas terão um tempo de adaptação e haverá uma nova mudança. “Vamos passar um período de transição e, na sequência, essas motos serão direcionadas e proibidas de circular no trecho da 23 de Maio entre o antigo Detran e o Vale do Anhangabaú”, afirmou o secretário. Ele disse que um levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) identificou a Marginal Tietê e esse trecho da Avenida 23 de Maio como os mais críticos em relação a acidentes com motos. Fonte: g1.globo.com

quarta-feira, 17 de março de 2010

MOTORISTAS DEIXAM DE DIRIGIR POR MEDO OU FALTA DE PRÁTICA

São Paulo : Motoristas deixam de dirigir por medo ou falta de prática Enviado por Redação em 29/05/2009 10:42:22 (312 leituras internas)
A cidade de São Paulo tem quase 6 milhões de motoristas habilitados e, a cada ano, cerca de 130 mil novas carteiras de habilitação são emitidas pelos órgãos oficiais do governo. Esses números gigantescos refletem um pouco do que é o concorrido trânsito paulistano. Dentro desse universo, uma porcentagem significativa de pessoas habilitadas permanece sem dirigir, em geral, por falta de prática ou por medo de encarar o volante de um carro e os desafios do trânsito da cidade. Para essas pessoas uma alternativa é procurar um centro de treinamento para habilitados que tem com especialidade eliminar o medo o trauma e garantir a prática e os conhecimentos necessários para dirigir. De acordo com Edna Felix, diretora de marketing do centro de treinamento de pessoas habilitadas Dirigindo Bem – que tem 12 unidades na cidade de São Paulo, além de representações em Guarulhos, Osasco e São Bernardo do Campo e em algumas cidades de outros estados brasileiros –, “esse tipo de serviço é procurado predominantemente por mulheres que, em geral, dizem ter medo de dirigir”. Os homens, segundo ela, representam menos de 20% da clientela do centro e, quase sempre, disfarçam o receio dizendo que ficaram sem dirigir por muito tempo e, por isso, precisam algumas aulas para praticar. Entretanto, conforme Ester Torres Nascimento, que é formanda de Psicologia e tem duas franquias da Dirigindo Bem (uma no bairro de Santana e outra em São Bernardo do Campo), o que se chama de “medo de dirigir” é na verdade insegurança e falta de prática e de conhecimento. De acordo com ela, a principal insegurança das mulheres é o receio provocar um acidente por um erro na hora da troca de marchas, na aceleração ou nas manobras.As duas representantes do centro de treinamento destacam que, embora possa existir realmente a fobia pela direção, decorrente de algum trauma anterior, é muito mais significativo o número de alunas e alunos que, na verdade, não aprenderam a dirigir ou que foram orientados somente com o básico necessário para ser aprovado no exame de habilitação. Para superar o medo, a inseguranças e a falta de prática, a Dirigindo Bem tem um trabalho estruturado e profissional, que vai da terapia cognitiva abordando o foco da questão, aos atendimentos individuais e personalizados, com acompanhamento psicológico, e as palestras em grupo de auto-estima para que as pessoas interajam e troquem experiências e informações sobre a questão.Inicialmente, é feita uma avaliação prática para identificar o nível de conhecimento que a pessoa tem do ato de dirigir. A partir dessa análise, os instrutores e psicólogos realizam um planejamento detalhado das atividades que devem ser desenvolvidas e do número de aulas necessário para cada pessoa. “Durante o desenvolvimento do processo, todas as reações e as ocorrências são registradas em um relatório que é analisado pela psicóloga durante o atendimento individual”, destaca Ester.“O nosso trabalho é bem paulatino. Primeiro, nós procuramos dar condições para que o aluno ou aluna se desenvolva e domine a técnica de dirigir corretamente e sem medo, em ruas e locais mais tranquilos. Depois, passamos para vias mais movimentadas e que exigem mais atenção e habilidade do condutor”, explica a diretora de marketing da Dirigindo Bem. Segundo ela, nas aulas práticas, procura-se sempre reproduzir o que seria a rotina do dia a dia de cada pessoa, preparando-a especificamente para a sua realidade, como os deslocamentos para o trabalho, para o supermercado, para a escola das crianças, etc.Numa primeira etapa, o instrutor observa de fora do veículo a pessoa dirigir, numa rua de pequeno movimento. Depois, ele faz o acompanhamento de dentro do carro, ao lado do motorista, e, por fim, o instrutor, no carro da escola, segue de perto (escolta) o aluno ou aluna que dirige o seu próprio carro.
Informações(11) 5686-0147 http://www.dirigindobem.com.br
Fonte: Jornal do trânsito - edição 27 de maio a 09 de junho / 2009

DICAS DE SEGURANÇA AO VOLANTE - ATENÇÃO MULHERES!

Cuide da sua segurança sempre! Confira algumas dicas simples e úteis para seu dia-a-dia: Se você observar pessoas suspeitas nas proximidades, siga em frente e não entre no veículo; Evite estacionar em locais desertos ou mal iluminados; Seja rápida ao entrar no veículo e esteja com a chave em mãos quando se aproximar dele; Trave as portas assim que entrar no veículo; Ao entrar no veículo, evite mexer em bolsas ou sacolas – dê logo a partida e saia do local; Quando o sinal estiver vermelho, procure manter seu carro à direita da rua ou na faixa central, evitando assim a calçada. Geralmente, os ladrões atacam pelo lado esquerdo do motorista; Quando avistar que o sinal fechou, vá reduzindo de longe a velocidade, tentando chegar ao cruzamento quando o sinal estiver abrindo. Lembre-se: carro parado é alvo fácil. Use o porta-malas para colocar maletas, bolsas e notebooks. Os objetos menores, como carteiras e celulares, devem (podem) ser guardados no porta-luvas; Se você for dominada por um bandido, mantenha a calma e não faça gestos bruscos. O ladrão pode se assustar e reagir com violência; Mantenha os vidros fechados, deixando apenas uma pequena fresta para a ventilação do ar. Evite colocar em seu veículo adesivos e outros símbolos que possam identificar sua condição social e outras características pessoais, como: adesivos de mergulho, condomínios ou academia de alto padrão, etc; Caso tenha problemas com seu veículo evite para na rua. Preferencialmente pare em postos de gasolina, estacionamentos, oficinas ou postos da Polícia Militar; Tente não se distrair principalmente quando estiver no banco do motorista : lendo jornais ou revistas; passando maquilagem ou conversando com o passageiro do banco traseiro (olhando para ele); Quando se envolver em colisões , sinalize o local com os equipamentos de segurança (previsto pela legislação de trânsito) , pegue o nome + telefone e o número do documento dos envolvidos, placa do veiculo e faça no mesmo dia um Boletim de Ocorrência, sempre! independente do caso, ou seja , tendo ou não vítimas.

Utilize sempre o cinto de segurança , como o próprio nome já diz serve para todas as pessoas que estão dentro do veiculo.

Conheça a parte interna e externa do seu veiculo, leia o manual de instruções , para não ter surpresas quando tiver que utilizar algum equipamento interno, por exemplo em dias de chuvas, como acionar limpador ?

Fontes:

http://www.mulheraovolante.com.br/; http://www.autoesporte.com.br/.

segunda-feira, 15 de março de 2010

DIREÇÃO DEFENSIVA - CUIDADOS PARA CONSERVAR POR MAIS TEMPO A VIDA ÚTIL DO SEU VEICULO

Acelerar antes de desligar o motor ou no farol fechado É uma operação inútil, que desperdiça combustível. "Só se deve acelerar o carro quando houver necessidade de força", diz Ricardo Bock, engenheiro e professor da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). Depois que a injeção eletrônica surgiu, esquentar o motor pela manhã também é inútil. Água no radiador Verifique o nível de água no reservatório uma vez por semana, com o carro frio, e atente sempre para o marcador de temperatura da água no painel do veículo.Se estiver muito baixo, complete o nível com água e aditivo na proporção indicada pelo fabricante. Nunca complete o radiador apenas com água a não ser em situações de emergência. Se a proporção entre água e aditivo ficar abaixo da ideal, o radiador pode ter corrosão e vazamentos. Falhas no sistema de arrefecimento podem levar o motor a "fundir". Quando estiver dirigindo, se o ponteiro do marcador de temperatura no painel de instrumentos subir demais, aproximando-se do vermelho, encoste o carro imediatamente, desligue a chave, abra a tampa do motor e verifique o nível da água no compartimento de plástico.Se sair fumaça do compartimento do motor, muito provavelmente será vapor da água do radiador, que ferveu. Faça o mesmo: encoste o carro, desligue a chave e verifique o nível da água.Se a água estiver no nível correto, o problema poderá ser da ventoinha, o ventilador que refrigera o radiador, ou do termostato, que a aciona. Verifique se os plugues elétricos no radiador e na ventoinha estão conectados.Se o nível da água estiver baixo, espere que o motor esfrie um pouco e adicione água, aos poucos, no reservatório de plástico; ligue o carro, espere a água circular no reservatório e adicione mais, até o nível correto. Se o ponteiro de temperatura voltar a subir, chame um mecânico: entre outras coisas, a bomba-d'água poderá estar ruim ou uma mangueira poderá estar furada. Alinhamento + Balanceamento Junto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção. Ar-condicionado Nos dias de calor, não há nada melhor que se refrescar em uma praia ou piscina. Porém, quando, nesses dias ensolarados nos encontramos parados naqueles engarrafamentos intermináveis, a pergunta que não quer calar é: cadê o ar-condicionado? Pois é... Se você, ao comprar o seu carro fez a opção por não ter esse simples e polêmico equipamento, saiba que ainda dá para voltar atrás. Hoje, existem diversas oficinas que realizam a instalação do ar-condicionado. Porém, ao contrário de outros acessórios, como o som ou o teto solar, ele é um pouco mais trabalhoso de instalar. Levando até uma semana para completar todas as etapas, a instalação do ar-condicionado passa por processos simples, mas que demandam cuidados e atenção do instalador. Acompanhe o passo a passo: 1. A primeira etapa é a retirada completa do painel, para que seja feita a troca da caixa de ventilação por uma de evaporação. 2. Depois a instalação vai para a parte do motor, onde é retirado o radiador e, caso precise é feita à troca do alternador e da bateria.3. Logo após o segundo processo são colocadas as mangueiras, filtros e condensador. E para quem não sabe, esta é a peça que interfere no consumo de combustível do carro. 4. Finalizando, a nova fiação é passada e é feita a montagem do painel e acabamentos. Depois de instalado, basta aproveitar os benefícios que o novo ar-condicionado oferece. Mas, como ele interfere no ar que chega até a cabine é sempre bom seguir as recomendações dos especialistas, inclusive quem já tem esse acessório instalado de fábrica. Dicas: Ligue frequentemente o ar-condicionado, mesmo em tempos de frio.- Faça a higienização periodicamente, com intervalos de no máximo 6 meses.- Além da limpeza periódica, sempre troque o filtro, também a cada 6 meses. Óleo do veículo Borrifar óleo mineral debaixo do carro , como o óleo é solvente natural das borrachas, a pulverização destrói as peças com esse material na suspensão. "É uma herança dos anos 40 e 50, quando as buchas da suspensão eram de bronze e tinham de ser lubrificadas com graxa para eliminar os ruídos", conta Bock. O certo é usar produtos não derivados do petróleo, como silicone. Na hora de trocar o óleo do seu carro é muito fácil ficar confuso no meio de tanta variedade de produtos no mercado. E para evitar dores de cabeça com o seu veículo é bom seguir algumas dicas. O óleo do motor pode ser de base mineral, semi-sintéica ou sintética, e esse detalhe é muito importante ao fazer a troca. Por isso, preste atenção no manual do veículo, que traz todas as informações sobre o tipo de óleo a ser usado e também a sua viscosidade. Motores mais antigos tendem a oferecer folgas nos pistões e um óleo mais viscoso ajuda a preencher as engrenagens. Os sintéticos têm um desempenho melhor neste caso, mas é bom procurar uma oficina especializada porque o óleo errado pode fazer o veículo perder a sua garantia e o motor não ser lubrificado corretamente. Não se esqueça de verificar no manual de instruções o tipo de óleo a ser usado no motor do seu carro, além de observar o nível semanalmente e ficar atento no período de troca, que varia conforme o veículo e seu modo de usar. Cantar pneus nas arrancadas Provoca desgaste dos pneus e "esforço estupidamente alto" entre os elementos de transmissão, como a junta homocinética, a coroa e o pinhão do diferencial. Além disso, é infração gravíssima, segundo o Código de Trânsito Brasileiro. Colisão Quando estiver parado e perceber que será colidido na traseira, solte o freio. Com o carro solto o impacto é amortecido.Quando perceber que será colidido na lateral, ofereça a parte de seu veículo que não possui passageiros.Quando for bater na traseira de alguém, tente colidir com as laterais traseiras, são zonas de maior segurança. Descansar a mão no câmbio e o pé na embreagem Esse peso constante provoca desgaste prematuro em todo o sistema, tanto das engrenagens da caixa de marchas como da embreagem (disco, platô e rolamento). Como brinde, ganha-se folga no câmbio e embreagem patinando. O pedal deve ser usado só na mudança de marcha, porque a embreagem não foi feita para suportar acionamento contínuo. Quando parar o carro, use o ponto morto e, em uma ladeira, o freio de mão. Engatar a ré sem parar totalmente o carro Dessa atitude precipitada vem aquela famosa "arranhada", que prejudica os dentes da engrenagem. Mesmo nas caixas de câmbio em que a marcha à ré tem engate sincronizado, é necessário parar o veículo para engatá-la. Frear em cima de lombadas e durante as curvas "Pisar no freio antes, e não passando pelos obstáculos, é um capricho que poupa muito o veículo. Passar por uma lombada com o freio acionado sobrecarrega a suspensão por excesso de rigidez e não permite à roda girar solta pelo obstáculo. O correto é passar com as rodas livres e na velocidade adequada", explica o instrutor Luiz Fonseca. Nas curvas, o certo também é frear levemente antes e reduzir a marcha. Com isso, o carro ganha aderência ao solo. Quando o farol está vermelho, não adianta vir correndo e parar bruscamente no último instante. Isso desgasta freios, motor, embreagem e pneus. Gasolina Adulterada Gasolina adulterada é aquela que não está dentro das especificações legais, ou seja, que possui mais álcool ou mais solventes do que a lei permite. Apesar da lei fixar em 2% o limite máximo de solvente a ser misturado na gasolina e em 24% o do álcool, muitos postos não estão respeitando estes valores. Isso ocorre porque ao adulterar a gasolina aumentando a mistura de solventes, que são produtos químicos mais baratos, o dono do posto melhora a rentabilidade do negócio em até 10%. O lucro fácil para o dono do posto representa, porém, possível prejuízo para o consumidor. Além do veículo perder desempenho e, consequentemente, consumir mais combustível, o consumidor pode ser obrigado a gastar ainda mais com uma oficina, já que a gasolina adulterada representa um risco para o bom funcionamento do carro. O uso freqüente de combustível adulterado pode causar vários defeitos, dentre eles: O entupimento da bomba de gasolina que fica no tanque e leva o combustível até o motor. Com isso, o carro começa a falhar e o motor "morre" sendo preciso dar a partida várias vezes para o carro voltar a funcionar. Nesse caso, o conserto fica em torno de R$ 300,00. A corrosão do sistema de injeção eletrônica, que é um conjunto de peças que injetam a quantidade exata de gasolina nos cilindros para o motor funcionar, evitando desperdícios. Se este sistema parar de funcionar, o carro pára também. Um conserto no sistema de injeção eletrônica, custa, em média, R$ 1.500,00 nos veículos populares. Acúmulo de resíduos na parte interna do motor, causado pela queima de gasolina adulterada. Esses resíduos ocupam o espaço de movimentação das peças móveis do motor, dificultando a articulação dessas peças. Os resíduos podem atingir também a bomba de óleo. Os defeitos no motor demoram mais a aparecer, cerca de 5.000 km depois dos primeiros abastecimentos com gasolina adulterada. Se o motor fundir, o conserto não fica por menos de R$ 1.200,00, variando de acordo com o veículo. Os passos para o conserto do carro vão depender da quantidade de combustível adulterado encontrado no veículo. Os procedimentos podem ser desde esvaziar o tanque e realizar uma simples limpeza, até ter de trocar mangueiras de pressão e filtro de combustível. Nos casos mais danosos, quando a quantidade de solvente encontrada é muito grande, o combustível adulterado pode chegar a corroer a cabeça de pistão e as válvulas. Por fim, o ideal, é trocar o filtro de combustível a cada 10 mil quilômetros. Também é bom pedir sempre o teste de combustível no posto de gasolina, que é obrigado a realizá-lo na frente do consumidor e, é claro, procurar abastecer sempre no posto de sua confiança. Girar o volante com o carro parado Com o veículo imóvel, a força para esterçar o volante é muito maior, o que sobrecarrega o sistema de direção e reduz sua durabilidade. Ao fazer a manobra, mova o carro um pouquinho para a frente ou para trás. Habituar-se a calibrar os pneus com freqüência Calibrar os pneus, pelo menos a cada 15 dias, com a pressão correta (indicada no manual do proprietário) garante segurança e durabilidade. A pressão insuficiente causa superaquecimento, fadiga prematura da estrutura, quebras na carcaça e desgaste irregular nas bordas do pneu. Já a pressão excessiva provoca desconforto, menor aderência ao solo e desgaste acentuado no centro da banda de rodagem. Lembre-se de fazer a calibragem somente com os pneus frios ,o condutor deve deixar o veículo parado a pelo menos uma hora ou então não rodar mais que 3 km à velocidade reduzida. Coloque os pneus mais novos do lado onde está o motor. Ir no vácuo de ambulâncias Seguir veículos em serviço de urgência é uma infração grave e complica ainda mais o trânsito. Imagine se todos forem atrás dos bombeiros... Jogar lixo pela janelaNinguém faz isso na sala de casa. E, mesmo sendo uma infração média, é muito comum ver uma lata de refrigerante ou um papel de bala ser atirado pela janela. "Além de falta de educação, o motorista está rasgando o dinheiro do imposto de limpeza que ele paga", diz Cláudia Matarazzo. Manter distância do veículo à frente Não andar "colado" é uma maneira simples e eficiente de evitar colisões em freadas de emergência. Se o carro de trás não sai da sua cola, dê passagem. Não tente bloquear o apressadinho, mesmo que ele tenha ultrapassado o limite de velocidade. Dos caminhões, a distância ideal é de 30 metros, à frente ou atrás. Lembre-se de que parar um veículo de grande porte é bem mais complicado. Não pôr combustível aos pouquinhos Pôr combustível de R$ 10 em R$ 10 não traz economia. Pelo contrário, pode até dar mais despesa. Quando o tanque está cheio, a sujeira está diluída em uma quantidade maior de combustível e, normalmente, fica depositada no fundo do reservatório. Quando o tanque está vazio, a concentração de sujeira é maior, aumentando a possibilidade de entupimento dos bicos injetores e a evaporação da gasolina. Outra conseqüência negativa é diminuir a vida útil da bomba de combustível. Pegar no tranco: evite este procedimento O súbito sobre esforço entre todas as peças do motor e da transmissão pode quebrá-las e o combustível não queimado, caso o carro não pegue, estraga o catalisador, uma peça cara. Se a bateria arriou, o ideal é substituí-la. Como medida emergencial, você pode fazer a conhecida "chupeta" com outro veículo em funcionamento. Mas tome cuidado: uma ligação incorreta, com polaridade invertida, pode afetar irremediavelmente todo o sistema elétrico. Sair em segunda marcha Deixar a embreagem patinando demais na arrancada causa desgaste prematuro de disco e do platô por causa do superaquecimento do sistema. Só saia em segunda marcha se você tiver um veículo que esbanje torque, como uma pickup diesel. Volante Segure o volante com as duas mãos, imitando os ponteiros de um relógio indicando dez minutos para as duas horas. Trocar de marchas rapidamente O ideal é trocar de marchas de preferência pouco acima da rotação em que ocorre o maior torque do motor. Acionar o câmbio muito abaixo da força máxima resulta em gasto extra de combustível: se a marcha for trocada muito abaixo da rotação, o motor não fornecerá força suficiente às rodas e o carro não vai embalar. Com isso, o motorista vai acelerar mais ainda, mandando combustível extra para o motor. Para saber em qual rotação está o torque máximo do motor de seu carro, consulte o manual. A partir daí, preste atenção no conta-giros ou no barulho do motor. Usar a banguela para descer ladeiras Ao contrário do que se pensa, carro em ponto morto não economiza combustível. "Na época do carburador fazia muita diferença, porque quando se tirava o pé do acelerador o motor continuava aspirando a mistura ar—combustível. Nos carros com injeção eletrônica, porém, a condição de marcha lenta é a que mais gasta combustível", diz Clovis Teruo Matsumoto, engenheiro mecânico do Instituto Mauá de Tecnologia. Além da falsa economia, o motorista perde também em segurança. Os freios podem não ter a mesma atuação com a rotação do motor muito baixa. Para ter boa eficiência, o servofreio depende de rotações mais altas do motor. Fontes: sites http://www.quatrorodas.com.br/; http://www.mulheraovolante.com.br/ ; http://www.autoesporte.com.br/ ; www.automais.com.br.

terça-feira, 9 de março de 2010

SÍNDROME DO CARRO NA GARAGEM

FERNANDA CHOCRON da Redação Você já ouviu falar da síndrome do carro na garagem? O termo é da Psicologia, mas se encaixa nas pessoas que - mesmo habilitadas a dirigir - não conseguem sair de casa por medo de encarar o trânsito. Apesar de parecer uma atividade extremamente simples, dirigir é sinônimo de trauma para muitos brasileiros. Segundo especialistas, essa dificuldade, encarada por muitos como algo normal e em tom de brincadeira, tem origem em experiências negativas, que nem sempre estão relacionadas à direção de um veículo. O professor-doutor em Teoria e Pesquisa do Comportamento pela Universidade Federal do Pará (UFPA) João Bosco de Assis Rocha, que desde 1995 realiza estudos na área de Psicologia do Trânsito, explica que são muitos os fatores que dificultam a prática da direção ou, simplesmente, afastam as pessoas do trânsito. Entre os mais comuns estão as possíveis falhas no processo de aprendizado e as questões internas da vida do condutor, como experiências negativas na direção e o nervosismo causado pelos tradicionais ‘pitacos’ que a pessoa no banco do carona, geralmente da família do motorista, costumam dar. 'É muito comum que durante a primeira saída com o carro a pessoa fique nervosa com as interferências que algum familiar ou amigo faça durante o percurso e que, por isso, acabe batendo o carro, um cachorro, ou se envolvendo em uma situação embaraçosa. Dessa forma, baseada nessa primeira experiência, a pessoa decide nunca mais dirigir', exemplifica. Existem ainda, de acordo com o pesquisador, pessoas que não dirigem pelo simples fato de não se identificarem com a atividade. 'Assim como existem pessoas que não gostam de Matemática, existe quem não gosta de dirigir, mesmo tendo aptidão', acrescenta. Por isso, no campo da Psicologia é fundamental que se aprenda a conviver com os fatores da personalidade de cada um. 'De acordo com sua experiência de vida, a pessoa pode ser mais ou menos sensível que as outras diante de determinadas situações. Eu, por exemplo, se passar por um acidente de trânsito grave, fico sensibilizado mas não deixo de dirigir, como outras pessoas', destaca. Por isso, o professor João Bosco aconselha que, em um primeiro momento, as pessoas com a dificuldade reflitam sobre os possíveis fatores negativos que desencadearam o problema. 'Essa é uma forma de aliviar o medo e de tentar repensar esses aspectos negativos', sugere o pesquisador, ao explicar, porém, que o exercício de auto-reflexão é difícil e que, muitas vezes, demanda ajuda profissional.
Projeto orienta quem tem dificuldades de voltar a encarar o trânsito
Além de desenvolver pesquisas sobre o comportamento das pessoas no trânsito, o professor coordena um projeto de extensão chamado 'Orientações as pessoas com dificuldade de dirigir veículos', desenvolvido pela Faculdade de Psicologia da UFPA. Dentre os cerca de 300 participantes do projeto, 92% são do sexo feminino. João Bosco esclarece que a predominância de mulheres retrata uma questão cultural e que não está necessariamente ligada a preconceitos machistas. 'Assim como a mulher vai mais ao médico que o homem, a mulher procura ajuda e expõe suas dificuldades muito mais que os homens', caracteriza. No caso da médica Vânia Conde Leão, que passou de primeira no exame prático para obtenção da carteira de habilitação, a rejeição pelo volante está ligada ao medo de sair nas ruas de Belém. Pouco tempo depois de tirar a carteira, a médica foi assaltada com a filha durante um engarrafamento na avenida Tamandaré, por volta das cinco horas da tarde. 'O trânsito de Belém não tem segurança. Tenho pavor de sair de casa à noite. Se de dia acontece, imagine à noite', comenta Vânia, ao se referir ao trauma do assalto. A médica reclama ainda que os motoristas de ônibus não respeitam a sinalização. 'Quando eles veem que é uma mulher, eles logo buzinam, jogam luz alta. Ainda existe preconceito contra as mulheres', diz. Entre os fatores que afastam Vânia da direção também estão os buracos nas vias da capital paraense. 'A cidade é só buracos, acabam com o carro', acrescenta. Para Marinete Gomes Siqueira, dona-de-casa, com habilitação A e B, o medo de dirigir tem diversas origens. O principal motivo, segundo ela, é o medo de acidentes de trânsito. 'Toda vez que eu voltava das aulas na auto-escola, eu via um acidente perto da minha casa. Parece que eles me acompanhavam', lembra. A dona-de-casa releva ainda ter medo de ambientes fechados e que, por isso, morre de medo de ter que andar com o carro fechado durante uma chuva. 'Quando chove, meus filhos têm que voltar andando da escola mesmo com o carro na garagem. Já tiveram vezes que a minha filha me liga da parada de ônibus, saio de casa de sombrinha para apanhá-la, mas não vou de carro', relata. O medo de dirigir de Marinete, porém, desaparece no carro da auto-escola. O motivo, segundo a dona-de-casa, está no fato de o veículo ser todo adesivado e ter um segundo pedal. 'No carro da auto-escola, as pessoas sabem que eu estou aprendendo, por isso, saio e volto para casa dirigindo, tanto que em uma das aulas o instrutor sentou com os pés para cima do banco e disse que estava por minha conta', lembra a dona-de-casa, que ainda teve aulas de direção depois de habilitada.
DEPENDÊNCIA
Devido ao medo da direção, Marinete depende de outras pessoas para sair de casa em determinadas ocasiões. Um dia antes da reportagem entrar em contato com a dona-de-casa, ela havia sentido dores no braço e, mesmo com o carro na garagem, decidiu seguir de ônibus até o hospital. 'Mas sei que tenho que perder esse medo', acredita. Manoel Soares, médico, também fica na dependência dos familiares. Quando a filha ou a esposa estão ocupadas, o médico precisa recorrer a sua 'listinha' de motoristas de confiança. Devido ao tempo longe da direção, Manoel conhece, inclusive, a agenda de cada motorista para facilitar a hora que precisar dos serviços. 'Não dirijo por opção e por ter me acostumado a andar sempre no banco do carona, desde que me casei. Acredito, porém, que não posso tolher a liberdade dos meus familiares para atender os meus horários. Quando coincide, eu aproveito, se não vou de ônibus ou chamo um táxi', afirma.Mesmo na época em que começou a dirigir, Manoel nunca foi um motorista assíduo. 'Há um certo exagero de carros rodando na cidade. Além disso, não dirigindo me vejo livre das grosserias dos motoristas que se dizem habilitados a conduzir um veículo', afirma. Para ele, não dirigir é qualidade de vida. 'Quando estou no banco do carona costumo utilizar o tempo para colocar algumas coisas em ordem, estudar, etc.', acrescenta. Fonte: Belém , terça 09/03/2010 – O Liberal – Digital

segunda-feira, 8 de março de 2010

RECICLAGEM GRAMATICAL

Os erros mais comuns. Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior freqüência, merecem atenção redobrada. . Veja os mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir.

1 - "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.

2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.

3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.

4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.

5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.

6 - Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.

7 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.

8 - "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.

9 - "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.

10 - "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.

11 - Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.

12 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.

13 - O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.

14 - Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).

15 - Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.

16 - Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.

17 - Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.

18 - "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.

19 - "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.

20 - Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.

21 - Atraso implicará "em" punição. Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.

22 - Vive "às custas" do pai. O certo: Vive à custa do pai. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.

23 - Todos somos "cidadões". O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.

24 - O ingresso é "gratuíto". A pronúncia correta é gratúito, assim como circúito, intúito e fortúito (o acento não existe e só indica a letra tônica). Da mesma forma: flúido, condôr, recórde, aváro, ibéro, pólipo.

25 - A última "seção" de cinema. Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de pancadas, sessão do Congresso.

26 - Vendeu "uma" grama de ouro. Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, vitamina C de dois gramas. Femininas, por exemplo, são a agravante, a atenuante, a alface, a cal, etc.

27 - "Porisso". Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de.

28 - Não viu "qualquer" risco. É nenhum, e não "qualquer", que se emprega depois de negativas: Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. / Nunca promoveu nenhuma confusão.

29 - A feira "inicia" amanhã. Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se (inaugura-se) amanhã.

30 - Soube que os homens "feriram-se". O que atrai o pronome: Soube que os homens se feriram. / A festa que se realizou... O mesmo ocorre com as negativas, as conjunções subordinativas e os advérbios: Não lhe diga nada. / Nenhum dos presentes se pronunciou. / Quando se falava no assunto... / Como as pessoas lhe haviam dito... / Aqui se faz, aqui se paga. / Depois o procuro.

31 - O peixe tem muito "espinho". Peixe tem espinha. Veja outras confusões desse tipo: O "fuzil" (fusível) queimou. / Casa "germinada" (geminada), "ciclo" (círculo) vicioso, "cabeçário" (cabeçalho).

32 - Não sabiam "aonde" ele estava. O certo: Não sabiam onde ele estava. Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei aonde ele quer chegar. / Aonde vamos?

33 - "Obrigado", disse a moça. Obrigado concorda com a pessoa: "Obrigada", disse a moça. / Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo.

34 - O governo "interviu". Intervir conjuga-se como vir. Assim: O governo interveio. Da mesma forma: intervinha, intervim, interviemos, intervieram. Outros verbos derivados: entretinha, mantivesse, reteve, pressupusesse, predisse, conviesse, perfizera, entrevimos, condisser, etc.

35 - Ela era "meia" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.

36 - "Fica" você comigo. Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / Chegue aqui.

37 - A questão não tem nada "haver" com você. A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver. Da mesma forma: Tem tudo a ver com você.

38 - A corrida custa 5 "real". A moeda tem plural, e regular: A corrida custa 5 reais.

39 - Vou "emprestar" dele. Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao meu irmão. Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas malas.

40 - Foi "taxado" de ladrão. Tachar é que significa acusar de: Foi tachado de ladrão. / Foi tachado de leviano.

41 - Ele foi um dos que "chegou" antes. Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Era um dos que sempre vibravam com a vitória.

42 - "Cerca de 18" pessoas o saudaram. Cerca de indica arredondamento e não pode aparecer com números exatos: Cerca de 20 pessoas o saudaram.

43 - Ministro nega que "é" negligente. Negar que introduz subjuntivo, assim como embora e talvez: Ministro nega que seja negligente. / O jogador negou que tivesse cometido a falta. / Ele talvez o convide para a festa. / Embora tente negar, vai deixar a empresa.

44 - Tinha "chego" atrasado. "Chego" não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.

45 - Tons "pastéis" predominam. Nome de cor, quando expresso por substantivo, não varia: Tons pastel, blusas rosa, gravatas cinza, camisas creme. No caso de adjetivo, o plural é o normal: Ternos azuis, canetas pretas, fitas amarelas.

46 - Lute pelo "meio-ambiente". Meio ambiente não tem hífen, nem hora extra, ponto de vista, mala direta, pronta entrega, etc. O sinal aparece, porém, em mão-de-obra, matéria-prima, infra-estrutura, primeira-dama, vale-refeição, meio-de-campo, etc.

47 - Queria namorar "com" o colega. O com não existe: Queria namorar o colega.

48 - O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF. Igualmente: O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Guarani. / Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores. / Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco. / A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.

49 - As pessoas "esperavam-o". Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.

50 - Vocês "fariam-lhe" um favor? Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes) depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca "imporá-se"). / Os amigos nos darão (e não "darão-nos") um presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo "formado-me").

51 - Chegou "a" duas horas e partirá daqui "há" cinco minutos. Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz): Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro) cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.

52 - Blusa "em" seda. Usa-se de, e não em, para definir o material de que alguma coisa é feita: Blusa de seda, casa de alvenaria, medalha de prata, estátua de madeira.

53 - A artista "deu à luz a" gêmeos. A expressão é dar à luz, apenas: A artista deu à luz quíntuplos. Também é errado dizer: Deu "a luz a" gêmeos.

54 - Estávamos "em" quatro à mesa. O em não existe: Estávamos quatro à mesa. / Éramos seis. / Ficamos cinco na sala.

55 - Sentou "na" mesa para comer. Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à máquina, ao computador.

56 - Ficou contente "por causa que" ninguém se feriu. Embora popular, a locução não existe. Use porque: Ficou contente porque ninguém se feriu.

57 - O time empatou "em" 2 a 2. A preposição é por: O time empatou por 2 a 2. Repare que ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.

58 - À medida "em" que a epidemia se espalhava... O certo é: À medida que a epidemia se espalhava... Existe ainda na medida em que (tendo em vista que): É preciso cumprir as leis, na medida em que elas existem.

59 - Não queria que "receiassem" a sua companhia. O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear: receiem, passeias, enfeiam).

60 - Eles "tem" razão. No plural, têm é assim, com acento. Tem é a forma do singular. O mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm; ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.

61 - A moça estava ali "há" muito tempo. Haver concorda com estava. Portanto: A moça estava ali havia (fazia) muito tempo. / Ele doara sangue ao filho havia (fazia) poucos meses. / Estava sem dormir havia (fazia) três meses. (O havia se impõe quando o verbo está no imperfeito e no mais-que-perfeito do indicativo.) 62 - Não "se o" diz. É errado juntar o se com os pronomes o, a, os e as. Assim, nunca use: Fazendo-se-os, não se o diz (não se diz isso), vê-se-a, etc.

63 - Acordos "políticos-partidários". Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia: acordos político-partidários. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas econômico-financeiras, partidos social-democratas.

64 - Fique "tranquilo". O u pronunciável depois de q e g e antes de e e i exige trema: Tranqüilo, conseqüência, lingüiça, agüentar, Birigüi.

65 - Andou por "todo" país. Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país (pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi demitida. Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem inimigos.

66 - "Todos" amigos o elogiavam. No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / Era difícil apontar todas as contradições do texto.

67 - Favoreceu "ao" time da casa. Favorecer, nesse sentido, rejeita a: Favoreceu o time da casa. / A decisão favoreceu os jogadores.

68 - Ela "mesmo" arrumou a sala. Mesmo, quanto equivale a próprio, é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. / As vítimas mesmas recorreram à polícia.

69 - Chamei-o e "o mesmo" não atendeu. Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão dos servidores (e não "dos mesmos").

70 - Vou sair "essa" noite. É este que desiga o tempo no qual se está ou objeto próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o século 20).

71 - A temperatura chegou a 0 "graus". Zero indica singular sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora.

72 - A promoção veio "de encontro aos" seus desejos. Ao encontro de é que expressa uma situação favorável: A promoção veio ao encontro dos seus desejos. De encontro a significa condição contrária: A queda do nível dos salários foi de encontro às (foi contra) expectativas da categoria.

73 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.

74 - Se eu "ver" você por aí... O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu vier (de vir), convier; se eu tiver (de ter), mantiver; se ele puser (de pôr), impuser; se ele fizer (de fazer), desfizer; se nós dissermos (de dizer), predissermos.

75 - Ele "intermedia" a negociação. Mediar e intermediar conjugam-se como odiar: Ele intermedeia (ou medeia) a negociação. Remediar, ansiar e incendiar também seguem essa norma: Remedeiam, que eles anseiem, incendeio.

76 - Ninguém se "adequa". Não existem as formas "adequa", "adeqüe", etc., mas apenas aquelas em que o acento cai no a ou o: adequaram, adequou, adequasse, etc.

77 - Evite que a bomba "expluda". Explodir só tem as pessoas em que depois do d vêm e e i: Explode, explodiram, etc. Portanto, não escreva nem fale "exploda" ou "expluda", substituindo essas formas por rebente, por exemplo. Precaver-se também não se conjuga em todas as pessoas. Assim, não existem as formas "precavejo", "precavês", "precavém", "precavenho", "precavenha", "precaveja", etc.

78 - Governo "reavê" confiança. Equivalente: Governo recupera confiança. Reaver segue haver, mas apenas nos casos em que este tem a letra v: Reavemos, reouve, reaverá, reouvesse. Por isso, não existem "reavejo", "reavê", etc.

79 - Disse o que "quiz". Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse, puseram, puséssemos.

80 - O homem "possue" muitos bens. O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que admitem ue: Continue, recue, atue, atenue.

81 - A tese "onde"... Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. / Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, use em que: A tese em que ele defende essa idéia. / O livro em que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que...

82 - Já "foi comunicado" da decisão. Uma decisão é comunicada, mas ninguém "é comunicado" de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado) da decisão. Outra forma errada: A diretoria "comunicou" os empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi comunicada aos empregados.

83 - Venha "por" a roupa. Pôr, verbo, tem acento diferencial: Venha pôr a roupa. O mesmo ocorre com pôde (passado): Não pôde vir. Veja outros: fôrma, pêlo e pêlos (cabelo, cabelos), pára (verbo parar), péla (bola ou verbo pelar), pélo (verbo pelar), pólo e pólos. Perderam o sinal, no entanto: Ele, toda, ovo, selo, almoço, etc.

84 - "Inflingiu" o regulamento. Infringir é que significa transgredir: Infringiu o regulamento. Infligir (e não "inflingir") significa impor: Infligiu séria punição ao réu.

85 - A modelo "pousou" o dia todo. Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante, etc. Não confunda também iminente (prestes a acontecer) com eminente (ilustre). Nem tráfico (contrabando) com tráfego (trânsito).

86 - Espero que "viagem" hoje. Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma verbal é viajem (de viajar): Espero que viajem hoje. Evite também "comprimentar" alguém: de cumprimento (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido (concretizado).

87 - O pai "sequer" foi avisado. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi avisado. / Não disse sequer o que pretendia. / Partiu sem sequer nos avisar.

88 - Comprou uma TV "a cores". Veja o correto: Comprou uma TV em cores (não se diz TV "a" preto e branco). Da mesma forma: Transmissão em cores, desenho em cores.

89 - "Causou-me" estranheza as palavras. Use o certo: Causaram-me estranheza as palavras. Cuidado, pois é comum o erro de concordância quando o verbo está antes do sujeito. Veja outro exemplo: Foram iniciadas esta noite as obras (e não "foi iniciado" esta noite as obras).

90 - A realidade das pessoas "podem" mudar. Cuidado: palavra próxima ao verbo não deve influir na concordância. Por isso : A realidade das pessoas pode mudar. / A troca de agressões entre os funcionários foi punida (e não "foram punidas").

91 - O fato passou "desapercebido". Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.

92 - "Haja visto" seu empenho... A expressão é haja vista e não varia: Haja vista seu empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.

93 - A moça "que ele gosta". Como se gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta. Igualmente: O dinheiro de que dispõe, o filme a que assistiu (e não que assistiu), a prova de que participou, o amigo a que se referiu, etc.

94 - É hora "dele" chegar. Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado... / Depois de esses fatos terem ocorrido...

95 - Vou "consigo". Consigo só tem valor reflexivo (pensou consigo mesmo) e não pode substituir com você, com o senhor. Portanto: Vou com você, vou com o senhor. Igualmente: Isto é para o senhor (e não "para si").

96 - Já "é" 8 horas. Horas e as demais palavras que definem tempo variam: Já são 8 horas. / Já é (e não "são") 1 hora, já é meio-dia, já é meia-noite.

97 - A festa começa às 8 "hrs.". As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não "kms."), 5 m, 10 kg.

98 - "Dado" os índices das pesquisas... A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas... / Dado o resultado... / Dadas as suas idéias...

99 - Ficou "sobre" a mira do assaltante. Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do assaltante. / Escondeu-se sob a cama. Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz alguma coisa e alguém vai para trás.

100 - "Ao meu ver". Não existe artigo nessas expressões: A meu ver, a seu ver, a nosso ver.

101 - “ Diga asterisco e não asterístico”.

102 - Abreviações:

dona = d. página = p. senhor, senhores = S.r, Sr., S.rs, Srs.senhora, senhoras = S.ra, Sra., S.ras, Sras.senhorita, senhoritas = Sr.ta, Srta., Sr.tas, Srtas.´ você = V., v. Nomes dos Meses janeiro = jan. fevereiro = fev. março = mar. abril = abr. maio = mai junho = jun. julho = jul. agosto = ago. setembro = set. outubro = out. novembro = nov. dezembro = dez. ( De acordo com a Associação Brasilera de Normas Técnicas - ABNT e Academia Brasileira de Letras )

Vias e Lugares Públicos

Segundo as normas ortográficas, emprega-se inicial maiúscula nos nomes de logradouros públicos (avenida, rua, praça, etc.), o que explica a maiúscula nas abreviaturas a seguir. Alameda = Al.Avenida = Av.Beco = B.Calçada = Cal., Calç.Distrito = D., Dt. *Estrada = Est.Galeria = Gal. *Jardim = Jd.*Largo = L., Lg. *Praça = P., Pç. *Parada = Pda. *Parque = Pq., Prq. *Praia = Pr. *Rua = R.Rodoviária = Rdv. *Rodovia = Rod. *Retorno = Rtn. *Trevo = Trv. *Travessa = T., Tv. *Via = V. *Viaduto = Vd. ** Abreviaturas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT).

Fonte: Manual de Redação e Estilo, Agência Estado (Org. por Sérgio Biagi Gregório)manuais.

sábado, 6 de março de 2010

O SPA DA MENTE - SAIBA COMO MALHAR O CÉREBRO

Especialistas comprovam: fazer passatempos é uma ótima maneira para se combater o estresse. Eles nunca saíram de moda. O que mudou foi a forma pela qual se passou a enxergá-los. O que era apenas diversão ganhou respeitabilidade científica. Jogos como Palavras Cruzadas e Sudoku, que no Brasil tem por sinônimo as revistas Coquetel, já são utilizados por empresas e escolas e até em consultórios médicos. " ... Em sala de aula, o exercício entra como tarefa para estimular o aprendizado. Passatempos desenvolvem habilidades físicas, intelectuais e afetivas, despretensiosamente, observa Lino de Macedo do Instituto de Psicologia do Desenvolvimento da USP. Estudos sugerem que os passatempos retardam o surgimento de doenças, como o mal de Alzheimer. " Investir nos passatempos, aprender algo novo ou iniciar uma atividade traz muitos benefícios. "Essas atividades desenvolvem parte do cérebro que não estamos acostumados a trabalhar e protegem a mente", afirma Paulo Bertolucci, chefe do setor de neurologia do comportamento da Escola Paulista de Medicina, da UNIFESP. Além de beneficiarem a memória, os jogos favorecem o raciocínio, a concentração e a capacidade de associar ideias, podendo até recriar as conexões do cérebro. Mas o quanto antes começar, melhor. Especialistas também afirmam que os passatempos têm função importante no desenvolvimento dos laços familiares. Para Yara Grottera, do Centro da Inteligência da Criança Bureau Kids, descobertas feitas em conjunto fortalecem os vínculos e aumentam a parceria entre pais e filhos. " É muito bom ter nos pais pessoas que ajudam a facilitar e organizar seus pensamentos", diz Grottera. Além disso, as relações de poder cedem lugar a uma parceria." Todas essas formas de desenvolvimento - social, afetivo e cognitivo - são importantes para o repertório da infância", atesta Edda Bontempo, psicóloga e integrante do conselho consultivo da Fundação Abrinq. " Relaxada, a criança tem mais facilidade de se expressar", diz Edda. " Os passatempos também favorecem a inteligência", alerta o psicólogo especialista em criatividade e inteligência Luiz Machado. Logo, quando menos se espera, o que era para ser apenas diversão pode deixar a pessoa muito mais ágil e atenta. Fontes: Coquetel.com.br; Revista Claúdia - janeiro/2010 p.39; Revista Men´s Health número 45 - janeiro/2010 p.25

sexta-feira, 5 de março de 2010

ESPANTE O MEDO

Apesar do Medo ... Vivemos com tantas preocupações – da gordura trans, de perder o emprego, de estranhos, da crise mundial –, a tal ponto que dizem que vivemos numa Era dos Temores. Não precisa ser assim. Podemos aprender a lidar com nossos medos. Não é fácil, mas é bem possível.texto Elisa Correa Faz cinco noites que não durmo. Ou durmo assim meio sem dormir, sono interrompido, olhos abertos às 4 da manhã. Tenho sentido a cabeça muito cheia de coisas, perturbada por uma sucessão de histórias do passado e sonhos para o futuro que mudam de lugar como num caleidoscópio. Meu estômago queima, mas não sinto fome, meu pescoço dói sem qualquer movimento. Sinto falta de energia, como se nas minhas veias corresse uma mistura de água com açúcar. Tudo isso porque vou mudar. De cidade, de trabalho, de contexto. Deixar para trás rostos conhecidos, abraços garantidos, portas para bater. Estou com medo do que me espera e do que não me espera também. De ir e querer voltar, de partir e não chegar, de tentar e não conseguir.Medo todo mundo tem. Porque o medo é um sentimento natural de quem está vivo e tem a função de alerta, de avisar o organismo de um perigo ou ameaça e provocar reações de proteção. O problema é que, diferentemente dos animais, temos a consciência de que um dia iremos morrer.Do medo da morte derivam muitos medos que nos acompanham desde sempre e os que habitam nossa alma nos dias de hoje. Há quem diga que a nossa é a Era dos Temores. Temos medo de tudo: do cigarro, da gordura trans, do aquecimento global. Das notícias ruins, de falar com um estranho, da crise mundial. De ser assaltado, de perder o emprego e até mesmo de ser feliz. Como seria impossível escrever sobre todos os medos, escolhemos olhar mais de perto aqueles que são alimentados pelas inseguranças e ansiedades contemporâneas. Não vamos falar aqui de medo de barata, de elevador ou de avião. Nem dos eternos medos da velhice e da solidão. Talvez você tenha outros medos, assim como eu. Mas para todos eles o remédio é um só: enfrentar e aprender que o importante não é deixar de ter medo, mas sim tocar a vida apesar dos medos. Medo do fracasso - Se hoje um dos nossos maiores medos é o de fracassar, é porque uma das nossas maiores buscas é o sucesso. Passamos a vida determinados a conquistar coisas, pessoas e posições que nos levem ao sucesso, ligado, na nossa sociedade, à ideia de felicidade e de rea lização. O problema é que hoje, para ser bem-sucedido, é preciso superar níveis de exigência sempre mais altos. O mundo nos cobra competência, eficiência, excelência. E um espírito competidor: todos são seus concorrentes quando disputam um lugar ao sol com você. Quer uma vaga num concurso público? Então prepare-se para ser o melhor e deixar para trás milhares de outros candidatos. Seu sonho é trabalhar numa organização internacional? Pois trate de ter no currículo fluência em inglês, francês, árabe e mandarim e ainda um título de mestre e outro de doutor. “Nossa cultura doutrinouse com a ideia de que nosso sucesso ou nosso fracasso está em nossas próprias mãos. O efeito dessa postura é carregar a pessoa com o equivalente moderno da culpa: o medo do fracasso”, escreve o criador da análise bionergética, Alexander Lowen, no livro Medo da Vida. E essa parece ser a fórmula perfeita para muita gente entrar em parafuso. No capítulo “A sabedoria do fracasso”, Lowen afirma que nossa determinação em atingir recordes acaba sempre em colapso. Ficamos cansados por causa do esforço contínuo para alcançar objetivos inatingíveis e ficamos deprimidos porque fracassamos. Calma: você não precisa achar que é um ser inferior só porque tem medo de não conseguir. Com toda essa pressão e com as coisas no mundo postas desse jeito, é normal sentir medo porque não existe mesmo lugar para todos. Para o psiquiatra Flávio Gikovate, esse medo sociológico do fracasso é justificável. “Já o medo psicológico é quando a pessoa tem pouca tolerância à frustração e às adversidades; quando o medo de fracassar impede a ação, paralisa. A pessoa não arrisca. Quem tem medo do fracasso, medo de se frustrar, tem é medo de sofrer. E esse medo tem que ser enfrentado, porque quem não tenta, quem não experimenta, já fracassou.” Medo dos outros - Resolvi pegar um táxi para conversar com um motorista sobre o medo dos outros. Como pode alguém abrir, toda noite, seu carro para um desconhecido numa cidade como São Paulo? Encontrei alguém com mais medo de se jogar no mundo que de abrir as portas do táxi. Lau Gasparotto é um taxista de 45 anos que não tem medo de passageiro e sim medo de casar. Em 12 anos de profissão nunca foi assaltado, ao contrário dos muitos colegas que já perderam a conta das vezes que sentiram uma arma encostada na cabeça. Para diminuir os riscos, Lau começou a trabalhar com o radiotáxi, porque tem ao menos uma referência do passageiro que vai transportar. E para diminuir os riscos de sofrer de amor? Lau decidiu que não vai mais casar.“Eu já fui casado, tenho duas filhas, mas separei. Não quero casar por puro medo: medo de essa nova pessoa não se adaptar a minha vida, medo de ela atrapalhar a relação com minhas filhas.” O taxista, que lamenta ter deixado o curso de psicologia pela metade, diz que hoje tem mais receio de casar que de ficar sozinho. “Eu vou logo avisando que comigo não tem compromisso. Aviso para a outra pessoa e para mim mesmo.”Quem tem medo pensa em muros. Não importa se de concreto, para proteger nossas moradas, ou invisíveis, uma barreira entre nós e os outros. Com medo da violência abandonamos as ruas e procuramos abrigo em condomínios, apartamentos, shopping centers, carros blindados. Com medo do que o outro possa fazer, adotamos uma postura autodefensiva, desconfiamos antes de confiar, andamos para trás em vez de tentar. Para Flávio Gikovate, é normal sentir medo dos outros nos dias de hoje, apesar de esse ser um medo que existe há muito tempo. Mas se lá no passado a divisão entre amigos e inimigos era mais definida, feita por critérios como raça, religião e pátria, hoje a confiabilidade depende da percepção que temos do caráter das pessoas. “Se antes confiávamos nas pessoas até que se provasse o contrário, hoje desconfiamos sempre. E com razão. As relações de amizade estão muito complicadas, é difícil separar o que é amizade do que é interesse”, diz Gikovate. Mas o que fazer então: evitar as calçadas e os encontros? Fechar as portas do coração? Bem, quem já se queimou ao colocar a mão no fogo evita chegar perto de um fogão de novo. Não tem jeito, as experiências passadas estruturam nosso comportamento para garantir a sobrevivência. Quem não consegue estabelecer relacionamentos com ninguém, porque sente medo da rejeição, na verdade queria muito estar com os outros, mas se afasta quando alguém se aproxima. E precisa de ajuda. Para aqueles que acham que seus temores andam crescendo quase a ponto de paralisar, é preciso desenvolver a coragem, essa força racional capaz de ultrapassar o medo. “Mas não vencê-lo”, lembra Gikovate. “A gente não vai sem medo, a gente vai apesar do medo.” Medo de crescer - Às vezes a gente tem medo até daquilo que mais quer. A engenheira Bianca Ranzi passou por isso quando marcou a data do casamento, em 2004. Foi instantâneo: dia marcado, pânico instalado. “O mais absurdo é que a gente já morava junto, ou seja, já estávamos casados e estava tudo bem. Mas marcar o casamento me deu a impressão de que a partir dali seria vida de gente grande.” Nas duas semanas seguintes, a coisa ficou preta. “Fiquei superfria, acordava no meio da noite e olhava para ele pensando: será que é isso mesmo que eu quero? Passar o resto da minha vida com essa pessoa?” Até que não deu mais. Bianca chamou o quase marido para conversar e abriu o jogo. Enquanto dizia que estava com medo e não sabia se era aquilo mesmo que queria, ele escutava quieto. Quando ela acabou de falar, ele começou a rir. “Ele foi maior que o meu medo, confiou em mim, em nós e em tudo que já tínhamos vivido. Isso me fez cair na real, percebi que o verdadeiro casamento a gente já estava vivendo e que eu estava muito feliz.” O que aconteceu a Bianca não é caso raro. O medo de crescer parece ser um mal difuso entre nós. Pense em si e em alguns amigos. Quantas vezes vocês não amarelaram na hora de definir uma situação, não deram um passo para trás no momento de dar aquele passo à frente? Como se fosse possível ir adiando a hora de se responsabilizar de verdade por aquilo que nos acontece, pelas escolhas que fazemos na vida. A gente quer porque quer casar, mas fica morrendo de medo dos compromissos que vêm com o casamento; queremos ter aquele emprego, mas não suportamos a parte ruim que vem junto com ele. Quando esse vai-não-vai fica sério, ganha até um nome: síndrome de Peter Pan. Adultos que sofrem desse mal se recusam a crescer, insistem em viver na Terra do Nunca e querem levar a vida simplesmente numa boa, sem encarar os problemas e as responsabilidades. Para Cristina Martinez Werner, psicóloga e presidente da Associação de Terapia de Família do Rio de Janeiro, o medo de crescer poderia diminuir se a gente não pulasse uma etapa do ciclo da vida. “Morar sozinho é o período de crescer, um período de autoconhecimento importantíssimo para a pessoa se descobrir, saber quem é, aprender a ter responsabilidade. E na maioria das vezes nós riscamos essa fase, saímos da asa de proteção dos pais para ir morar junto com alguém.” A psicóloga lembra que cada fase da vida tem seus medos específicos e crescer não é diferente, já que, antes de mais nada, é uma mudança. “Mas o medo deve servir de dínamo, de motor para enfrentar os desafios e superar as dificuldades. Ele não pode impedir suas ações”, lembra a psicóloga. Medo de mudanca - Como se explica o medo do novo numa sociedade que cultua as novidades? Por que tanta gente reluta em mudar mesmo quando tudo está dando errado. “Medo de mudança é um medo saudável, faz parte da vida. A pessoa parte de uma situação conhecida, que domina, para uma situação nova, desconhecida. Parte da segurança para a insegurança, e aí pinta a angústia e o medo”, diz a psicóloga Cristina Werner. E para esse tipo de medo Cristina receita o melhor dos remédios: “Só com o tempo a pessoa vai se adaptar. O que é novo hoje não vai ser mais daqui a um mês”. Viu? Só mudando para o medo passar. Mas, se com o tempo tudo se resolve, por que não mudar de cidade, de estado civil, de corte de cabelo? Por que não correr o risco de largar o emprego para correr atrás do sonho? Porque, mesmo que o mundo lá fora seja incerto e instável, as pessoas ainda buscam estabilidade, certezas e definições. As pessoas não querem mudar porque se acomodam.“A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar- se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.” Depois de ler as palavras da escritora Marina Colasanti, tiradas do livro Eu Sei, mas não Devia, procure refl etir: você tem mais medo de mudar ou de se acostumar? Medo do futuro - O que é o futuro? Um lugar que não existe. “O futuro você pode pintar de colorido ou de preto. Pode ser atraente ou pode apavorar”, diz Gikovate. Mas como caminhar rumo ao desconhecido? Como olhar para o mundo e não ter medo do que pode acontecer? Será que vou estar empregada no mês que vem? Será que vamos ter filhos juntos? É difícil viver sem saber do amanhã. A gente tenta de todo jeito controlar o incontrolável, administrar o inadmi nistrável: há quem planeje passo a passo o próprio futuro, há quem procure os serviços de adivinhos e tarólogos para dar uma espiadinha no que está por vir. Porque é a incerteza que nos dá medo.“Não existe medo sem incerteza: se tivermos a certeza absoluta de um mal futuro, já não se trata mais de medo, mas de desespero. Ora, a ideia da morte tem isso de particular, que é misturar uma certeza absoluta com uma incerteza também absoluta. É totalmente seguro que um dia morrerei, e absolutamente incerto quando (e onde? e como?)”, diz Francis Wolff, que participa do livro Ensaios sobre o Medo. Bem, certezas o futuro nunca vai nos dar. Por isso talvez ajude um pouco de filosofia. Em Aprender a Viver, o filósofo francês Luc Ferry lembra que “os filosófos gregos pensavam no passado e no futuro como dois males que pesam sobre a vida humana, dois centros de todas as angústias que vêm estragar a única e exclusiva dimensão da existência que vale a pena ser vivida, simplesmente porque é a única real: a do instante presente”. Para enfrentar meus medos do futuro, aqueles que contei no início desta matéria, e fazer a mudança que minha vida realmente pedia, usei a incrível força da esperança. Se vou ficar ou voltar, conseguir ou fracassar, hoje não importa. Eu acredito para poder seguir em frente. Se amanhã não der certo, paciência. Depois de amanhã pode dar. (Livros - Aprender a Viver – Filosofia para os Novos Tempos, Luc Ferry, Objetiva Dá para Ser Feliz... Apesar do Medo, Flavio Gikovate, MG Editores Medo da Vida, Alexander Lowen, Summus Ensaios sobre o Medo, Adauto Novaes, Senac) Fonte: Revista Vida Simples – Abril/2009 – Edição 78 – P.22